sexta-feira, 31 de maio de 2013

A prática melhor que o discurso

Luiz Felipe Scolari chamou os 23 para a Copa das Confederações. Um ou outro pode reclamar, questão de gosto pessoal ou de desconhecimento maior sobre algum jogador, mas no todo, o grupo é bom. Não sei se haverá tempo para mudar um time competitivo, já que um mês é nada. Eu, porém, mudaria bem pouco do que ele chamou.

Fiquei feliz com os volantes. O discurso de volantes brucutus me assustou. Nada é mais antiguado no futebol, do que o cara que só marca e não sabe o que fazer com a bola recuperada. Na prática vieram Luiz Gustavo, que joga muito, marca e distribui bem o jogo, com lançamentos curtos ou longos, Hernanes, que chega bem e bate forte da entrada da área, além de fazer bons lançamentos. Paulinho, volante de mais de 10 gols em média, por ano, e o garoto Fernando o menos hábil de todos, no entanto longe de ser um grosso. Sabe o que faz com a bola, além de boas cobranças de faltas.

Convocou o moderno e dinâmico Jadson preterindo Ronaldinho Gaúcho, que fica estático na mobilidade maravilhosa do Galo e Kaká, longe do que já foi.

Legal,também, manter o Dante que consegue lugar seguro na máquina do Bayern e do regular Rever, invés do rápido, mas irregular, no momento, Dedé. Dá para montar um bom time.

O problema é correr contra o tempo e times já montados. Há que se apostar naqueles encaixes, que as vezes acontecem no futebol com um pouco de sorte e muito comprometimento. Vencer a Copa das Confederações não é questão de vida ou morte. Já, tirar a seleção brasileira do limbo, é sim, uma obrigação.

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