Luiz Felipe Scolari chamou os 23 para a Copa das Confederações. Um ou
outro pode reclamar, questão de gosto pessoal ou de desconhecimento
maior sobre algum jogador, mas no todo, o grupo é bom. Não sei se haverá
tempo para mudar um time competitivo, já que um mês é nada. Eu, porém,
mudaria bem pouco do que ele chamou.
Fiquei feliz com os volantes. O discurso de volantes brucutus me
assustou. Nada é mais antiguado no futebol, do que o cara que só marca e
não sabe o que fazer com a bola recuperada. Na prática vieram Luiz
Gustavo, que joga muito, marca e distribui bem o jogo, com lançamentos
curtos ou longos, Hernanes, que chega bem e bate forte da entrada da
área, além de fazer bons lançamentos. Paulinho, volante de mais de 10
gols em média, por ano, e o garoto Fernando o menos hábil de todos, no
entanto longe de ser um grosso. Sabe o que faz com a bola, além de boas
cobranças de faltas.
Convocou o moderno e dinâmico Jadson preterindo Ronaldinho Gaúcho, que
fica estático na mobilidade maravilhosa do Galo e Kaká, longe do que já
foi.
Legal,também, manter o Dante que consegue lugar seguro na máquina do
Bayern e do regular Rever, invés do rápido, mas irregular, no momento,
Dedé. Dá para montar um bom time.
O problema é correr contra o tempo e times já montados. Há que se
apostar naqueles encaixes, que as vezes acontecem no futebol com um
pouco de sorte e muito comprometimento. Vencer a Copa das Confederações
não é questão de vida ou morte. Já, tirar a seleção brasileira do limbo,
é sim, uma obrigação.
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