sábado, 5 de julho de 2014

Peso nas costas

O peso da joelhada do colombiano nas costas de Neymar, que tira o dez do Brasil da Copa, tira também o peso emocional que a Seleção carregava nas costas. Não há mais a menor obrigação de conquistar a taça em casa. Já estamos entre os maiores. Estamos na semi. Estamos entre os quatro melhores desse Mundial. E não temos mais o craque do time. O que vier agora é lucro.

Para o jogo contra a Alemanha, perdemos dois terços de nossa espinha dorsal. Thiago Silva está suspenso e Neymar, lesionado. E assim, curvado pelas perdas, tenho a esperança de que esse grupo não caia na tentação de uma depressão coletiva, mas que consiga dobrar sua força para permanecer de pé. É o momento desses jogadores, que oscilaram tanto emocionalmente, provarem que são mentalmente muito fortes.

Impensável é cair junto com Neymar. Que Neymar seja a inspiração para que os outros vinte e dois mantenham-se firmes, até o fim. O troféu, Neymar (com dor) levantará!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

FIFA deve punir o mordedor Suárez

Se não deu para empolgar pelo menos ganhamos. Claro que o placar de 4 a 1na vitória contra Camarões pode até encobrir ou amenizar nossas falhas e defeitos mas, é preciso estar consciente que temos que evoluir mais e rapidamente.

Acabou a fase de testes e o período em que podíamos até perder, agora, perdeu dançou.

Mesmo contra a vontade de Felipão, nosso adversário será o Chile. É uma seleção que, tradicionalmente, não dá para temer, mesmo vivendo o excelente momento atual. Qual jogador deles pode ser apontado como fora de série?

Quem deles seria titular no nosso time? Então, dá para acreditar, sim, que podemos passar para as quartas-de-final. Curiosamente teremos três confrontos envolvendo equipes da América Latina. O vencedor do confronto entre Brasil x Chile enfrentará o vencedor de Colômbia x Uruguai. Será que Brasil x Uruguai se repetirá?

Se acontecer, não será no Rio de Janeiro e sim em Fortaleza. Os uruguaios enfrentam os colombianos no Maracanã. Mesmo não tendo feito uma campanha como os colombianos, o Uruguai vai se apegar ainda mais na crença de poder vencer novamente uma decisão do Maracanã. Time por time a Colômbia leva vantagem mas, não dá para cravar vitória não.

Interessante a elaboração da tabela da Copa no Brasil e seus horários. Talvez, por superstição, o Brasil optou em jogar no Rio só na final e o que foi projetado está dando certo. Agora, colocar Alemanha, Portugal, Itália e Holanda para jogarem duas vezes às 13 horas é uma tremenda sacanagem, ou não?

No jogo que decidiu a segunda vaga do grupo D entre Itália x Uruguai, vencido por 1 a 0 pelos uruguaios, os italianos estavam mortos, imaginem o calor de Natal nesse horário.

Até a Celeste não apresentou a mesma disposição exibida contra a Inglaterra. As coisas ficaram mais fáceis depois da expulsão de Marchisio no começo do segundo tempo. O gol da vitória marcado de costas por Godin, o zagueirão iluminado, veio de um escanteio, onde a falta de um jogador não pesa tanto na marcação.

Se o Comitê Disciplinar da FIFA agir com rigor o Uruguai poderá ficar desfalcado do atacante Suarez. Ele mordeu o ombro do italiano Chielini e poderá ser suspenso dos jogos seguintes. É a terceira vez que o uruguaio morde seus marcadores. Já havia feito isso na Holanda e na Inglaterra onde foi severamente punido.

Tem jogo que não acaba no apito final do árbitro. Nos bastidores a luta continua. Quando não é para a escolha ou veto da arbitragem é para fugir de uma suspensão pesada.

Os confrontos já conhecidos são: Brasil x Chile, 13 horas no Mineirão, Colômbia x Uruguai 17 horas no Maracanã, Holanda x México 13 horas em Fortaleza e Costa Rica x Grécia 17 horas em Recife. Que o sol esteja conosco. Embora, nossa seleção está mais acostumada ao clima europeu do que tupiniquim.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Nem pato, nem ganso, foi um vexame mesmo…

Brincadeiras à parte, não dá para deixar de falar da derrota do São Paulo no Maracanã para o Fluminense… é que não foi uma derrota qualquer, foi por 5 a 2 e, praticamente, um atropelamento no segundo tempo! O que aconteceu com o São Paulo?

Campo molhado? Campo rápido? Essas foram algumas justificativas do capitão Rogério Ceni, que espalmou duas bolas que na sequência converteram em gols. Mas ele tem crédito, afinal de contas, é o goleirão capitão e ainda marcou um dos gols do tricolor em cobrança de pênalti.

Mas ninguém pode negar que o Flu deu um nó no São Paulo, foi muito superior no segundo tempo e em 23 minutos marcou quatro gols no time paulista deixando um clima de “vexame” no ar.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Corinthians incompetente joga a culpa no São Paulo!!

O Corinthians está fora das quartas de final do Paulistão, graças a sua incompetência e não a uma possível falta de empenho do São Paulo contra o Ituano.

Nem vencer o seu jogo ele conseguiu, empatando com a Penapolense em 0 a 0. A vitória de 1 a 0 do Ituano não foi surpresa nenhuma. Quem tinha motivações para vncer?

Desviar as atenções para fatos paralelos como a falta de empenho do Tricolor, o pênalti que o árbitro poderia ter marcado em Uendel e não marcou, entendo que o árbitro acertou, serve apenas para desviar o foco da realidade principal.

O Corinthians conseguiu, por incompetência, a proeza de ficar de fora de uma competição que foi preparada para que os quatro grandes se classificassem sem susto algum. E a culpa é do São Paulo?

Inclusive, no jogo considerado confronto direto o Corinthians perdeu para o São Paulo.

Portanto, como exigir que o adversário/concorrente vencesse o Ituano se ele mesmo não teve competência para superar o Penapolense.

É muita incompetência administrativa, tática e técnica. Aliás, nem aquele comportamento aguerrido pode ao menos ser exaltado nesse grupo de jogadores que entraram em campo.

Como os nossos dirigentes justificam seus fracassos com técnicos famosos e consagrados?

A diretoria corintiana está muito bem respaldada com o escudo Mano Menezes, um vitorioso num passado recente do Timão, mas está encontrando muita dificuldade nesse momento de reformulação por que passa o alvi-negro.

Pelo o que Mano fez na seleção e no Flamengo, tem quem entenda que ele possa estar na descendência da curva do sucesso.

Ainda bem que logo logo o Corinthians estréia na Copa do Brasil e um bom resultado apagará a péssima participação no Paulistão-14.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Racismo contra Tinga é digno de exclusão da Libertadores

Olha só o tamanho da irresponsabilidade de um profissional do futebol que trabalha em um grande clube brasileiro.
O Flamengo se preparou para a estréia na Libertadores desde o ano passado quando obteve sua classificação com o título de campeão da Copa do Brasil. Deixou, inclusive, o campeonato Carioca em segundo plano iniciando sua participação com a equipe formada por reservas para um melhor condicionamento físico dos titulares.
Bem, primeiro jogo confirmado para o México, adversário o Leon, estádio Azteca de belas recordações para o futebol brasileiro e, principalmente, para o ex-flamenguista Tita, que por lá também é ídolo e foi homenageado. Início de jogo bem movimentado com oportunidades de gols para os dois lados logo nos primeiro minutos.
Mas, eis que o “craque” Amaral resolve, após disputar uma bola de maneira legal, desferir um golpe de MMA no adversário. Eram 11 minutos de jogo e o péssimo dos péssimos árbitro colombiano Buitrago expulsou o flamenguista, colocando no lixo tudo o que foi treinado, programado e levado para o campo na altitude de 1.860 metros.
Se os times brasileiros já não conseguem tirar proveito com um jogador a mais, imaginem com um a menos?
Começou perdendo por 1 a 0 com um pênalti bem arrumado pelo péssimo dos péssimos, chegou ao empate com um gol de Cáceres onde o assoprador colombiano marcou pênalti que ninguém viu mas, por incrível que pareça, como a bola entrou ele deu gol e ninguém do Leon reclamou.
Os flamenguistas não sabiam se reclamavam ou vibravam. Vibraram.
No segundo tempo, Buitrago arrumou mais um pênalti para os mexicanos mas o goleiro Felipe defendeu a cavadinha de Mauro Boselli.
Tudo isso não foi suficiente para evitar a derrota por 2 a 1 em um jogo que, com 11 contra 11 dificilmente seria perdido pelo Flamengo. Parabéns Amaral, você conseguiu!
 
No outro jogo envolvendo equipe brasileira, o Cruzeiro perdeu o jogo de virada para o Real Garcilazzo do Peru lá nas alturas dos 3 mil e poucos metros da cidade Huancayo.
Além da derrota no placar, os mineiros perderam também a oportunidade de protestarem rigorosamente contra o racismo e a discriminação racial. O jogador Tinga foi hostilizado e nem companheiros nem clube, tiveram a coragem de se retirarem do gramado se acovardando tanto quanto corintianos e ponte-pretanos quando foram ameaçados por torcedores organizados.
No caso de Tinga, será que nem seus companheiros negros se sentiram ofendidos? O árbitro José Argote também foi conivente.
Ele entendia tudo o que estava sendo proferido contra o jogador brasileiro.
Mas, se nem o ofendido reage, o que esperar dos outros? Tinga, que já está na história do futebol brasileiro poderia marcar com letras maiúsculas sua participação na história futebolística e social mundialmente. Que pena. Punição já para o time peruano e seus torcedores!!
 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Isso é uma vergonha!

A frase eternizada pelo jornalista Boris Casoy poderia se encaixar ao rebaixamento de dois gigantes cariocas – Vasco e Fluminense – mas, infelizmente, o futebol ficou em segundo plano neste post. A vergonha, à qual me refiro, tem a ver com as cenas lamentáveis de Joinville onde houve o violento confronto entre torcedores de Vasco e Atlético Paranaense. Tamanha selvageria resultou na internação de quatro torcedores – três deles em estado grave. Inevitável a sensação de que o país sede da próxima Copa do Mundo é uma terra sem lei.

As imagens revelam assassinos vestidos com as cores de clubes de futebol. É chocante ver um homem no chão desmaiado tendo a cabeça chutada como se fosse uma bola.  Ou um vândalo com a uma barra de ferro com prego na ponta distribuindo golpes como se fosse um guerreiro medieval.  Não há novidade na exibição nestas cenas. São imagens repetidas. Mesmo assim, chocantes. Mais chocante, entretanto, é saber que não vai dar em nada.

A vergonha já está estampada em manchetes pelo mundo, enquanto o jogo de empurra no Brasil segue a todo vapor. A Polícia transfere para o Ministério Público que nega a orientação para que a segurança do jogo fosse responsabilidade de seguranças particulares contratados pelo Atlético Paranaense. E assim, entre a omissão e a irresponsabilidade; a incompetência e a impunidade, nos resta lamentar pelos rumos do futebol no Brasil.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Pikachu amarela o Palmeiras

As poucas rodadas que restam para o Palmeiras confirmar ou não o título de campeão da Série B servem também para a direção saber quem tem condições de fazer parte da equipe na série A.

A derrota por 1 a 0 para o Paysandu, que faz parte do grupo de prováveis rebaixados, mostrou o quanto o Palmeiras é dependente Valdívia, Leandro e Wesley, que não jogaram.

A bola que o Palmeiras jogou foi tão medíocre que até o sinal da transmissão caiu. Não da para exigir mais dos paraenses, se tivessem algo mais não estariam lá em baixo na tabela. E mesmo assim venceram o Palmeiras com gol do lateral artilheiro Picachú.

Ele já marcou oito gols enquanto que pelo lado palmeirense, Ananias, que foi bem na Portuguesa, ainda não marcou uma vezinha só. Aliás, ele nunca está onde a bola vai ou a bola vai onde ele nunca está. Brincadeira?

P da vida com o rendimento de quase todos seus companheiros, Henrique exagerou na reclamação de uma falta marcada contra si pelo assistente, que não existiu, teria que ser falta a favor do Palmeiras, recebeu amarelo e cartão vermelho por ter xingado todo mundo.

Até o técnico Kleina ficou bravo com o quarto árbitro Do Couto, que é paraense, querendo que ele interferisse na arbitragem do gaúcho Anderson Daronco

Henrique não estará na foto se a equipe conquistar o título contra o Boa Esporte, em São Paulo.

Com o Paysandu caindo? Tá querendo muito hein Kleina? E o público? Sensacional. Presença de 34 mil torcedores, muitos deles palmeirenses, torcendo e vibrando com a vitória do Papão da Curuzu.