quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Isso é uma vergonha!

A frase eternizada pelo jornalista Boris Casoy poderia se encaixar ao rebaixamento de dois gigantes cariocas – Vasco e Fluminense – mas, infelizmente, o futebol ficou em segundo plano neste post. A vergonha, à qual me refiro, tem a ver com as cenas lamentáveis de Joinville onde houve o violento confronto entre torcedores de Vasco e Atlético Paranaense. Tamanha selvageria resultou na internação de quatro torcedores – três deles em estado grave. Inevitável a sensação de que o país sede da próxima Copa do Mundo é uma terra sem lei.

As imagens revelam assassinos vestidos com as cores de clubes de futebol. É chocante ver um homem no chão desmaiado tendo a cabeça chutada como se fosse uma bola.  Ou um vândalo com a uma barra de ferro com prego na ponta distribuindo golpes como se fosse um guerreiro medieval.  Não há novidade na exibição nestas cenas. São imagens repetidas. Mesmo assim, chocantes. Mais chocante, entretanto, é saber que não vai dar em nada.

A vergonha já está estampada em manchetes pelo mundo, enquanto o jogo de empurra no Brasil segue a todo vapor. A Polícia transfere para o Ministério Público que nega a orientação para que a segurança do jogo fosse responsabilidade de seguranças particulares contratados pelo Atlético Paranaense. E assim, entre a omissão e a irresponsabilidade; a incompetência e a impunidade, nos resta lamentar pelos rumos do futebol no Brasil.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Pikachu amarela o Palmeiras

As poucas rodadas que restam para o Palmeiras confirmar ou não o título de campeão da Série B servem também para a direção saber quem tem condições de fazer parte da equipe na série A.

A derrota por 1 a 0 para o Paysandu, que faz parte do grupo de prováveis rebaixados, mostrou o quanto o Palmeiras é dependente Valdívia, Leandro e Wesley, que não jogaram.

A bola que o Palmeiras jogou foi tão medíocre que até o sinal da transmissão caiu. Não da para exigir mais dos paraenses, se tivessem algo mais não estariam lá em baixo na tabela. E mesmo assim venceram o Palmeiras com gol do lateral artilheiro Picachú.

Ele já marcou oito gols enquanto que pelo lado palmeirense, Ananias, que foi bem na Portuguesa, ainda não marcou uma vezinha só. Aliás, ele nunca está onde a bola vai ou a bola vai onde ele nunca está. Brincadeira?

P da vida com o rendimento de quase todos seus companheiros, Henrique exagerou na reclamação de uma falta marcada contra si pelo assistente, que não existiu, teria que ser falta a favor do Palmeiras, recebeu amarelo e cartão vermelho por ter xingado todo mundo.

Até o técnico Kleina ficou bravo com o quarto árbitro Do Couto, que é paraense, querendo que ele interferisse na arbitragem do gaúcho Anderson Daronco

Henrique não estará na foto se a equipe conquistar o título contra o Boa Esporte, em São Paulo.

Com o Paysandu caindo? Tá querendo muito hein Kleina? E o público? Sensacional. Presença de 34 mil torcedores, muitos deles palmeirenses, torcendo e vibrando com a vitória do Papão da Curuzu.



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sem brilho, Palmeiras de volta a elite

O Palmeiras subiu, o Palmeiras está lá, na série A do futebol brasileiro ano que vem. Parabéns, mas o verde não fez nada mais do que sua obrigação. Aliás, entendo que o Palmeiras tinha que ser campeão invicto da Série B. Mas, como isso não vai ser possível, pela sua grandeza e para compensar o vexame de ter sido rebaixado, tem que ser campeão mais uma vez da série B e comemorar, sim.
No dia em que se comemorava os 150 anos da criação do futebol, o Palmeiras relembrou quando representou o Brasil e jogou contra o São Caetano trajando camisas amarelas, calções azuis e meias brancas. Diferentemente de quando era uma verdadeira seleção brasileira, ficou no empate de 0 a 0, somando um ponto, suficiente para garantir o acesso.
O lance mais importante do jogo foi protagonizado pelo árbitro Wilson Luiz Seneme. Ele marcou pênalti do goleiro Rafael Santos em Alan Kardec e, por interferência do assistente Carlos Augusto, voltou atrás e deu bola ao chão.
 
Talvez, pela experiência e competência que tem, Seneme não continuou correndo em direção a área, ficou distante da dividida mas, deveria ter observado a trajetória da bola ao ser tocada pelo goleiro do São Caetano.
Depois de muita discussão, os jogadores palmeirenses aceitaram a “anulação” do pênalti. O assistente salvou a arbitragem do Seneme. As vezes, o excesso de confiança atrapalha o comportamento do árbitro.
Ainda no primeiro tempo, em lance bem mais difícil, Seneme acertou em não marcar pênalti de Fabinho em Vinicius. Poderia inclusive mostra o amarelo para o jovem atacante palmeirense por simulação. E, também, não deveria ter permitido o atendimento médico. Se não foi nada, o palmeirense se machucou como?
Malandro esse garoto, hein?  Agora, restam mais seis jogos para que o Palmeiras consiga o bicampeonato da série B. Sem o peso do acesso, vamos ver se a bola aumenta.
 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Com a cara de Muricy Ramalho

A torcida fez sua parte. Compareceu em grande número ao Morumbi, mesmo com algumas partes das arquibancadas vazias, graças aos shows que serão realizados no estádio tricolor.

Mais do que ver o São Paulo em campo, o torcedor queria mesmo rever e reverenciar Muricy Ramalho.

Com direito a mensagens no placar eletrônico, camisa personalizada e muitos gritos, Muricy entrou em campo com o time modificado. Três zagueiros, Rodrigo Caio como líbero, Maicon no meio e Weliton no ataque engrenaram o tricolor que tinha PH Ganso como único armador.

No primeiro tempo foram 13 finalizações contra apenas uma da Ponte Preta.

E apesar do placar zerado, o São Paulo deixou boa impressão. Na segunda etapa, Luis Fabiano tratou de aliviar o sofrimento logo aos 3 minutos, com passe açucarado de Ganso.

A Ponte apertou, tentou ir pra cima, mas a defesa se portou bem, apesar das falhas constantes de Paulo Miranda e da tola expulsão do volante Denílson no fim de jogo.

Placar magro, bem no estilo Muricy, mas suficiente para garantir a primeira vitória do tricolor sob o comando do eterno tricampeão brasileiro.

Na saída de campo, detalhe curioso. O capitão Rogério Ceni preferiu enaltecer mais Paulo Autuori do que o próprio Muricy. Sinal de respeito aos comandantes que mais ganharam títulos com o São Paulo nos últimos anos.

O caminho tricolor é longo. A zona de rebaixamento ainda é realidade ,  o futebol não é para encher os olhos, mas quem dúvida do potencial e a motivação do time com a chegada de Muricy. Trabalho, meu filho, trabalho pela frente!

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

114 pontos e 150 gols

O Santos jogou de igual para igual com o Corinthians,  o time melhor ajeitado do Brasil há alguns anos. A rigor o Santos até mereceu ganhar. O mesmo Santos que há poucos dias foi humilhado pelo Barcelona. Os 8 a 0 mostraram bem a diferença de uma equipe para outra. Contra o Barcelona, o Santos foi insignificante. Diante do Corinthians quase ganhou. Viajando, um pouco, fiquei imaginando o Barcelona disputando o Campeonato Brasileiro. Não é difícil a projeção. Vitória em todos os jogos com média superior a 3 gols por partida. Nunca teremos como comprovar. Fica na teimosia ou na dedução. Mas, uma coisa é evidente, não há termos de comparação. O mesmo time, que foi um ratinho contra o Barça,  virou  ratão contra o acertadíssimo Corinthians. Já falamos, várias vezes, da lentidão na transição dos vários setores das nossas melhores equipes, além da  metodologia, quase sempre inadequada. Aí vem  a seleção do Felipão, brilha e goleia a Espanha. Tudo que fora dito caiu por terra. Uma pena. Apesar dos indiscutíveis 3 a 0 na final da Copa dos Confederações, o Brasil está anos luz atrás dos espanhóis. Mas a cegueira do fanatismo não consegue admitir que fomos ultrapassados. Nossa realidade esteve presente no Barcelona x Santos, escancarada para todo mundo. Agora há esse encontro com o Corinthians para que a gente sinta, novamente, a desigualdade. É só querer olhar. Prestando mais atenção.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O novo dono da América

O futebol dá sinais que, enquanto a razão refuta, o coração cultiva. Quando Ferreira, aos 38 do segundo tempo, escorregou depois de se livrar do goleiro Vitor diante do gol vazio, foi um indício de que a noite seria mesmo do Atlético. Os céticos agora devem estar torcendo o nariz, porém a sorte também faz parte do jogo. Sorte que tem acompanhado o competente Atlético durante toda a Libertadores.  Aos 41, quando Leonardo Silva meteu a cabeça na bola pra fazer dois a zero, as dúvidas ficaram ainda menores. Vieram os 30 minutos de prorrogação e um misto de esperança e apreensão tomou conta do milionário Mineirão – renda de 14 milhões de Reais, um recorde.  Com um homem a mais em campo, fruto da expulsão de Manzur no final do segundo tempo, era só tocar a bola com carinho e jogá-la na área. Aos oito do tempo extra, Rever acertou a trave depois de um cruzamento; Alecsandro teve outra chance fantástica no finalzinho, mas não teve jeito. Decisão por pênaltis. Era torcer pra que Victor pudesse repetir as defesas salvadoras protagonizadas contra o Tijuana, nas quartas, e Newell`s nas semi. Logo na primeira cobrança, com os pés, ele fez jus à expectativa e pegou o chute de Miranda. Quando Gimenez acertou a trave na última cobrança do Olímpia, acabou o sofrimento. Atlético campeão com toda justiça. E por falar em justiça, menção especial ao técnico Cuca. Rotulado de azarado, ele agora tem seu nome grafado entre os melhores e está no seleto grupo dos campeões da América!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Mais um título para Tite e Cia

A taça pode até não ter o maior dos prestígios, mas título é sempre digno de comemorações e o Corinthians o fez com méritos. O campeão da Libertadores 2012 é agora também campeão da Recopa Sul-Americana. É o quarto título internacional oficial do clube bicampeão do mundo e, inegavelmente, há um sabor especial nesta conquista, afinal impôs a derrota ao maior rival no momento: o São Paulo.

Superior nos dois jogos, o Corinthians mereceu o título que lhe garante mais tranquilidade e confiança para brigar pelo que ainda resta na temporada – a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Força e qualidade não faltam. Uma sequência natural para um trabalho competente pautado no planejamento.

Já do lado são-paulino, a esperança de melhorar a autoestima se esvaiu com os gols de Romarinho e Danilo. Já são seis derrotas seguidas – a segunda sob a batuta de Paulo Autuori – e nove jogos sem vitórias. Obviamente ainda não houve tempo para que o novo comandante pudesse impor sua marca, porém o momento ratifica a tese de que a crise tricolor vai além das táticas e das estratégias implantadas por treinadores. A gestão do clube está em xeque, embora o gestor não admita responsabilidade. Há tempos o São Paulo deixou de ser referência administrativa.

Ficou difícil para o Atlético

Um gol de falta no minuto final, o segundo do Olímpia, pode ter acabado com o sonho do Atlético de vencer a Libertadores pela primeira vez na história. É verdade que a decisão será em BH, onde o time de Cuca contará com o apoio da massa atleticana; é indiscutível, porém, que o time paraguaio é osso duro de roer e o Galo vai precisar de nervos de aço para fazer uma diferença de três gols – ou pelo menos dois pra levar a decisão aos pênaltis. Difícil, muito difícil.  

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O menino Neymar escolheu seu rumo

O maior craque brasileiro não resistiu. O menino que vive no coração do mais bem pago profissional deste país se rendeu ante aquela que terá sido uma de suas mais fortes emoções.

Ao ouvir o Hino Nacional, por um instante, Neymar voltou a ser amador. Para o garoto jogador/torcedor santista foi muito forte o impacto do cair da ficha.

Jovem craque, jovem pai, jovem amor de tantas torcidas aqui e no mundo, balançou ante a dureza de cumprir seus últimos noventa minutos com a primeira camisa de futebol que vestiu na vida.

Ao fim de uma fase linda de sua curta e extraordinária carreira, Neymar é agora, no Barcelona,  mais um ídolo brasileiro dotado de enorme sentimento de amor. Amor à bola que o tornou rico e famoso; amor ao Santos, que o criou para o mundo da bola; amor ao Barcelona – como não? – que ele guardou para sí até o momento de declarar sua escolha

Fenômeno, Neymar não foi mera preferência de um outro grande clube; ele é que escolheu ser Barça…

A prática melhor que o discurso

Luiz Felipe Scolari chamou os 23 para a Copa das Confederações. Um ou outro pode reclamar, questão de gosto pessoal ou de desconhecimento maior sobre algum jogador, mas no todo, o grupo é bom. Não sei se haverá tempo para mudar um time competitivo, já que um mês é nada. Eu, porém, mudaria bem pouco do que ele chamou.

Fiquei feliz com os volantes. O discurso de volantes brucutus me assustou. Nada é mais antiguado no futebol, do que o cara que só marca e não sabe o que fazer com a bola recuperada. Na prática vieram Luiz Gustavo, que joga muito, marca e distribui bem o jogo, com lançamentos curtos ou longos, Hernanes, que chega bem e bate forte da entrada da área, além de fazer bons lançamentos. Paulinho, volante de mais de 10 gols em média, por ano, e o garoto Fernando o menos hábil de todos, no entanto longe de ser um grosso. Sabe o que faz com a bola, além de boas cobranças de faltas.

Convocou o moderno e dinâmico Jadson preterindo Ronaldinho Gaúcho, que fica estático na mobilidade maravilhosa do Galo e Kaká, longe do que já foi.

Legal,também, manter o Dante que consegue lugar seguro na máquina do Bayern e do regular Rever, invés do rápido, mas irregular, no momento, Dedé. Dá para montar um bom time.

O problema é correr contra o tempo e times já montados. Há que se apostar naqueles encaixes, que as vezes acontecem no futebol com um pouco de sorte e muito comprometimento. Vencer a Copa das Confederações não é questão de vida ou morte. Já, tirar a seleção brasileira do limbo, é sim, uma obrigação.

sábado, 18 de maio de 2013

Uma noite pra esquecer

O cenário era favorável. Casa cheia, torcida animada, time raçudo. Até que Bruno tomou um gol daqueles de dar dó. Bola fraca, despretensiosa, fácil; tão fácil que lhe escapou das mãos e deixou desolado um Pacaembu que até então era festa. A torcida sentiu o baque, e o time também. As limitações técnicas, antes compensadas pela disposição em campo, se tornaram ainda mais evidentes.

O quadro piorou no segundo tempo quando Arce acertou um belo e forte chute de primeira pra marcar dois a zero. O Pacaembu se transformou num silêncio só. A torcida só acordou quando o árbitro marcou um pênalti duvidoso convertido por Souza. Renascia a esperança, mas ela se esvaiu rapidamente com o passar do tempo

Não deu para o Palmeiras. É hora de pensar na Série B. Lá existe a obrigação de que tudo dê certo.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Borussia Dortmund finalista

No jogo de volta pela Champions League, o Real Madrid não conseguiu marcar os três gols de diferença que precisava, conseguiu 2 a 0 só no finalzinho e está eliminado.

O Borussia Dortmund é o primeiro finalista e provavelmente fará a decisão contra o bayern de Munique  dia 25 em Wembley.

A desclassificação da potência espanhola confirma a tese daqueles que entendem que em fases eliminatórias com dois jogos, o resultado do primeiro confronto é muito importante.

O Borussia havia vencido o primeiro jogo em casa por 4 a 1, com show do Lewandowski. Um time aplicado, com marcação forte e jogadores de muita qualidade. Olho nesse Borussia!!!

 


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Fim do tédio

Muito chato o Campeonato Paulista. Dezenove rodadas para sabermos quem iria cair, o que não muda nada, e quais os adversários dos quatro grandes. Duvido que alguém lembre de algum jogo marcante desse montão, que se disputou, salvo aberrações do tipo Palmeiras e Mirassol. Agora até pode ter algo interessante, especialmente porque há um clássico e um jogo histórico como Corinthians e Ponte. Mas, ainda assim, Corinthians, Palmeiras e São Paulo têm coisas bem mais importantes para fazer. Pena que os clubes grandes sejam capachos dessas federaçõezinhas e não briguem contra esse estado de coisas. Ficam pendurados em empréstimos do dinheiro deles mesmos e agradecem as migalhas, que recebem por competições, que deixam os principais jogadores no bagaço, já que as pré-temporadas não existem mais, por causa dos regionais. Ainda bem que acabou. Não é mole falar de futebol no domingo a noite depois de rodadas com joguinhos entre equipes desiguais. Um dia acaba. Tem que acabar. Antes que os grandes se nivelem por baixo com aqueles que ajudam, hoje, atendendo interesses apenas dos donos da Federação Paulista

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Corinthians total e empate entre tricolores

Quem disse que não é possível marcar a saída de bola do adversário sobre pressão, a exemplo do que é feito no basquete.

O Corinthians mostrou como fazer. Não deixou os bolivianos respirarem nem na cobrança de tiro de meta. Só não entendo porque essa tática não é praticada com mais frequência.

Como gosta o técnico Tite, o Corinthians foi intenso e, quando um craque cansava ele colocava outro. Tirou Danilo e colocou Pato, Jorge Henrique substituiu Guerrero e Edmilson, autor do terceiro gol, entrou no lugar de Paulinho. É mole!

Os outros gols foram marcados por Romarinho e Guerrero, respectivamente. O Corinthians também garantiu o primeiro lugar do grupo e a segunda melhor campanha geral na competição. Só o Atético Mineiro está acima dele.

Por incrivel que pareça, o empate de 0 a 0 entre Gremio e Fluminense foi excelente para os dois e nem assim ele jogaram para empatar. O Flu teve um gol mal anulado pelo assistente Fabio Pereira.

Agora, para que esses dois brasileiros continuem na fase seguinte da Libertadores, basta um empate na última rodada. O Flu pega o Caracas e o Gremio vai ao Chile enfrentar o Huachipato. Será que só o São Paulo não vai passar?


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A primeira do Corinthians e de Ganso

O Corinthians conseguiu vencer o invicto Mirassol (três derrotas) no interior por 1 a 0, gol de Romarinho.

Foi um festival de cai cai na área mas o árbitro não entrou na encenação corintiana. Corretamente o árbitro não marcou penalti em nenhum dos lances.

Parece que na próxima rodada o técnico Tite usará mais jogadores considerados titulares. Quem aproveitou essa fase de apresentação inicial no Paulistão foi o goleiro Danilo Fernandes.

Se o revezamento fosse mantido o titular contra o Mirassol seria Julio Cesar, mas, quem jogou e pegou muito foi Danilo. Assim sendo, se quiser jogar um pouco mais, JC terá que trocar de clube. As vezes vale a pena, profissionalmente.

O Sào Paulo continua 100% na competição. Mesmo com o goleirão Denis entregando o ouro no gol do Atlético Sorocaba, o Tricolor se impos e venceu por 2 a 1.

Time pequeno é time pequeno. O Sorocaba cansou de desperdiçar oportunidades de gol dentro da área. O time grande arrisca um chute do meio da rua com Canhete e caixa. Gol.

O próximo adversário do São Paulo no paulista será o Santos, na baixada. Clássico que poderá colocar frente a frente em lados distintos os amigos Neymar e PH Ganso. se acontecer, que levará a melhor?

Se depender do que os times estão jogando dá empate. Se depender do que cada um está jogando dá Neymar.

Por falar em Neymar, contra o Bragantino ele não brincou nem brilhou, mas fez o gol de empate cobrando penalti no finalzinho do jogo. Lá em Bragança a linguiça come. Ou é comida?


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Contratações astronômicas: mudamos muito!

O futebol brasileiro continua sendo destaque no noticiário esportivo do mundo inteiro. Depois da negociação astronômica envolvendo o atacante são-paulino Lucas com o PSG, tivemos a conquista corintiana e, agora, o Santos contrata Montillo por valores que só clubes do exterior costumavam desembolsar

Mudamos muito! A econômia brasileira tem contribuído para mantermos algumas estrelas aqui e repatriarmos outras ainda jovem e com muito potencial futebolístico, como fez o Santos com Neymar Jr. e o Corinthians trazendo Pato para ser a estrela principal da sua constelação.

É claro, que todos têm como objetivo principal participarem da Copa do Mundo defendendo suas respectivas seleções, além de ganharem muito dinheiro. Ronaldo Fênomeno e Neymar Jr. são apenas dois exemplos.

O interessante é que tudo isso envolve os clubes do futebol paulista. 

Imaginem só como será a disputa da fase final do Campeonato Paulista e dos torneios nacionais e internacionais envolvendo os grandes clubes brasileiros.
O Grêmio não para de contratar jogadores com experiência internacional e maturidade suficiente para enfrentarem o rival Inter e a fase inicial da Libertadores. O goleiro Dida já está lá e agora chega o zagueiro Cris, além de Zé Roberto e Elano

O Flu manteve todos e, com o aporte financeiro que possui, pode trazer outros craques. O Atlético Mineiro também segurou Ronaldinho Gaúcho e a revelação Bernard e, não podemos esquecer da estrutura e da força técnica do São Paulo, além do cofre cheio.

Vamos aguardar as eleições no Palmeiras para saber se os seus torcedores também sentirão orgulho da equipe que será montada ou vão continuar passando raiva.