quinta-feira, 25 de julho de 2013

O novo dono da América

O futebol dá sinais que, enquanto a razão refuta, o coração cultiva. Quando Ferreira, aos 38 do segundo tempo, escorregou depois de se livrar do goleiro Vitor diante do gol vazio, foi um indício de que a noite seria mesmo do Atlético. Os céticos agora devem estar torcendo o nariz, porém a sorte também faz parte do jogo. Sorte que tem acompanhado o competente Atlético durante toda a Libertadores.  Aos 41, quando Leonardo Silva meteu a cabeça na bola pra fazer dois a zero, as dúvidas ficaram ainda menores. Vieram os 30 minutos de prorrogação e um misto de esperança e apreensão tomou conta do milionário Mineirão – renda de 14 milhões de Reais, um recorde.  Com um homem a mais em campo, fruto da expulsão de Manzur no final do segundo tempo, era só tocar a bola com carinho e jogá-la na área. Aos oito do tempo extra, Rever acertou a trave depois de um cruzamento; Alecsandro teve outra chance fantástica no finalzinho, mas não teve jeito. Decisão por pênaltis. Era torcer pra que Victor pudesse repetir as defesas salvadoras protagonizadas contra o Tijuana, nas quartas, e Newell`s nas semi. Logo na primeira cobrança, com os pés, ele fez jus à expectativa e pegou o chute de Miranda. Quando Gimenez acertou a trave na última cobrança do Olímpia, acabou o sofrimento. Atlético campeão com toda justiça. E por falar em justiça, menção especial ao técnico Cuca. Rotulado de azarado, ele agora tem seu nome grafado entre os melhores e está no seleto grupo dos campeões da América!

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