terça-feira, 31 de julho de 2012

Bom futebol colocado em prática = Resultado e atuação convincentes

Na manhã deste domingo a nossa seleção brasileira olímpica entrou em campo para o segundo confronto válido pela fase de grupos dos Jogos Olímpicos de Londres. Jogando no estádio Old Trafford, o Brasil buscava uma vitória e uma boa atuação para afastar a impressão deixada no jogo de estreia, onde bateu o Egito, mas não convenceu ninguém com seu futebol. Porém, os planos dos jogadores e do técnico Mano Menezes deram certo: atuação convincente, características e a qualidade dos atletas colocadas em prática dentro de campo, que fizeram o time chegar a mais uma vitória e garantir a classificação antecipada para as quartas-de-final dos jogos.

O técnico Mano Menezes promoveu apenas uma alteração na equipe em relação a partida de estreia: colocou Alexandre Pato no lugar de Leandro Damião. E a mexida acabou surtindo um efeito positivo na equipe dentro de campo. Pato, apesar de jogar como centroavante, também se movimentava bem entre os zagueiros, auxiliando nas jogadas de ataque. Mas quem acabou marcando primeiro foi a Bielorrússia, aproveitando mais um cochilo da defesa brasileira. Depois do gol, a equipe acabou melhorando na partida, tomou conta da posse de bola, trocava passes, invertia jogadas e chegava com perigo. O gol saiu não muito tempo depois, com Pato, que acertou uma bela cabeçada depois de lançamento de Neymar. O empate não contentou nosso meninos, que passaram a dominar ainda mais o jogo, mas pecavam pela falta de objetividade. Enquanto isso, nossa defesa ainda falhava em alguns lances.

O técnico Mano Menezes promoveu apenas uma alteração na equipe em relação a partida de estreia: colocou Alexandre Pato no lugar de Leandro Damião. E a mexida acabou surtindo um efeito positivo na equipe dentro de campo. Pato, apesar de jogar como centroavante, também se movimentava bem entre os zagueiros, auxiliando nas jogadas de ataque. Mas quem acabou marcando primeiro foi a Bielorrússia, aproveitando mais um cochilo da defesa brasileira. Depois do gol, a equipe acabou melhorando na partida, tomou conta da posse de bola, trocava passes, invertia jogadas e chegava com perigo. O gol saiu não muito tempo depois, com Pato, que acertou uma bela cabeçada depois de lançamento de Neymar. O empate não contentou nosso meninos, que passaram a dominar ainda mais o jogo, mas pecavam pela falta de objetividade. Enquanto isso, nossa defesa ainda falhava em alguns lances.

A segunda etapa começou com o mesmo panorama: o Brasil com quase toda a posse de bola e tentando furar o forte bloqueio do adversário, que defendia com praticamente todos os jogadores. Porém, diferentemente da etapa inicial, a seleção apresenta jogadas ofensivas mais "agudas". Com o apoio dos dois laterais, os homens de frente eram auxiliados por Oscar, que se movimentava bastante. Com isso, as oportunidades foram aparecendo uma atrás de outra, e o gol era mera questão de tempo. E ele veio em uma bola parada. Neymar acertou um lindo chute em cobrança de falta, encobrindo o goleiro e virando a partida. O time, assim, diminuiu um pouco o ritmo, mas continuou com pleno domínio em campo, e com a defesa se postando melhor e não sofrendo sustos. Mano ainda promoveu algumas alterações, mas quem vinha por finalizar a vitória seriam os dois jogadores que mais se destacaram na partida, desde o começo: Neymar fez linda jogada, que acabou na também linda finalização de Oscar, fechando o marcador no Teatro dos Sonhos e carimbando a vaga da seleção na próxima fase dos Jogos Olímpicos.

camisa 10 está em ótimas mãos). Além deles, a atuação coletiva também é de se comemorar: mesmo com jogadores muito jovens, a equipe não se abateu com o susto inicial e soube ter paciência para furar a defesa adversária e vencer com tranquilidade e autoridade. A defesa apresentou mais uma vez algumas deficiências, mas que melhoraram com o decorrer da partida e que estão sendo aprimoradas, sendo aperfeiçoadas e se encaixando a cada jogo.

Mano deve dar uma atenção maior a nossas laterais. Como Rafael e Marcelo possuem características mais ofensivas, a defesa acaba ficando exposta, com Sandro e Rômulo tendo que cobrirem as subidas dos alas. O time apresentou algumas dificuldades principalmente com isso, e acabou sofrendo alguns sustos nestas primeiras duas partidas. Outra coisa que preocupa é o estado de Paulo Henrique Ganso. Parece que ele está nitidamente fora de sintonia com a equipe. Em ambos os jogos, ele entrou e mal conseguiu tocar na bola, não merecendo as chances que Mano está lhe dando. Realmente é preocupante a atual fase do meia.

No mais, a seleção olímpica parece que está se encaixando cada vez mais, e o esperado é que o time suba ainda mais de rendimento nas próximas partidas, e já visa a próxima fase, sendo que a classificação já está assegurada. Se souber colocar seu bom futebol em prática, jogando com seriedade e tranquilidade os 90 minutos, como atuou hoje, esta geração tem todas as condições de continuar apresentando belos lances e trazer a medalha de ouro para o Brasil.




São Paulo joga seu melhor primeiro tempo no Brasileirão e goleia o apático Flamengo. Resultado deve amenizar a crise no Morumbi e a aumentar a da Gávea

São Paulo 4×1 Flamengo

O São Paulo fez sua melhor apresentação do campeonato no primeiro tempo do clássico diante do Flamengo.

Os comandados de Ney Franco realmente jogaram como um time.

Atuaram mais próximos uns dos outros, brigaram pelas bolas e se movimentaram com inteligência em busca de espaços na defesa Rubro-Negra.

Isso fortaleceu a marcação e facilitou o trabalho ofensivo.

O desorganizado Flamengo pareceu conformado na etapa inicial.

Seus jogadores lutaram pouco. Observaram, acomodados, o anfitrião tomar conta do meio-campo e da etapa inicial.

No segundo tempo, após Dorival mexer na equipe, o Fla decidiu competir, mas perdia por 2×0, teve que correr riscos e o anfitrião, no contragolpe, garantiu a goleada.

Nas próximas partidas vamos saber se o São Paulo será capaz de repetir o bom desempenho e se o Flamengo conseguirá atuar como um time que se incomoda quando não atua bem

Escalações

São Paulo – Rogério Ceni;  João Filipe, Toloi e Rhodolfo; R.Caio, Denilson, Maicon, Jadson e Cortez; Ademilson e Luís Fabiano.

Flamengo – Paulo Vitor; Leonardo Moura, Welinton, Gonzales e Ramon; Airton e Luis Antonio; Ibson, Camacho e Adryan; Vagner Love

Semelhanças

Os presidentes Juvenal e Patrícia recebem pesadas críticas.

Os torcedores estão insatisfeitos com as contratações, reclamam também de alguns atletas que subiram das categorias de base e acham que falta raça, comprometimento, dos jogadores.

Seus treinadores estão começando os trabalho.

Luís Fabiano e Vagner Love foram os investimentos mais altos nos elencos e são as maiores esperanças de gols.

Há muitas semelhanças nos momentos de São Paulo e Flamengo.

Dentro de campo, muito diferentes.

Taticamente, as equipes se posicionaram de maneiras diferentes.

O São Paulo atuou no 3-5-2. A zaga teve João Filipe do lado direito, Rhodolfo no esquerdo e Rafael Tolói na sobra.

Rodrigo Caio e Cortez, os alas, tiveram liberdade para apoiar.

Jadson procurou espaço para fazer as tabelas com eles, com o atacante Ademilson, que jogou pelos lados, e o centroavante Luís Fabiano.

Maicon participou mais da criação que dos desarmes.

As circunstâncias do confronto permitiram.

Dorival Jr posicionou seus comadados no 4-2-3-1.

Não funcionou

Ibson, Camacho e o jovem Adryan, de apenas 17 anos, formaram a linha de 3.

Eles deveriam acompanhar os avanços dos alas são-paulinos e de Maicon.

Precisavam segurar a bola no meio-campo na hora da pressão do rival.

Tinham que atuar perto dos volantes quando a equipe se defendeu.

Não fizeram nada direito.

Estourou tudo em Airton e Luis Antonio, volantes encarregados da proteção dos zagueiros Welinton e Gonzales.

Os laterais Leo Moura e Ramon não puderam avançar porque estavam sobrecarregados na marcação.

Os comandados de Ney Franco aproveitaram.

São Paulo, superior

O São Paulo jogou bem. Foi a melhor apresentação da equipe no campeonato.

Não lembrou a equipe perdida, lenta, que tanto incomoda a nação são-paulina.

O time marcou a saída de bola, ficou com ela na frente, pressionando.

A proximidade dos atletas foi maior. O time se movimentou de forma mais inteligentes.

A equipe soube aproveitar as lacunas no sistema defensivo do adversário.

Maicon, por exemplo, apareceu na área duas vezes para dar opção a Jadson e Cortez.

O meia, sempre que teve a bola, conseguiu enxergar alguém para tentar dar o passe.

O anfitrião mandou na primeira parte do clássico.

Paulo Vitor salva

Aos 16, Jadson cobrou escanteio, a zaga e paulo Vitor não se entenderam e Luís Fabiano, livre na pequena área, cabeceou. O goleiro, com os pés, evitou o gol.

Aos 25, Luís Fabiano se antecipou ao zagueiro, finalizou com perigo e Paulo Vitor teve que conseguiu espalmar a redonda para fora

Após a cobrança do escanteio, Rodrigo Caio ficou e frente para o goleiro, que saiu na hora exata, fechou o ângulo e evitou o gol do volante improvisado na lateral.

Maicon acerta e Paulo Vitor falha

Aos 41, Maicon, da entrada da área, acertou um chute no canto direito, sem chance para o goleiro do Flamengo.

A vantagem no placar aumentou a confiança dos jogadores e da torcida que compareceu em bom número.

Os visitantes mantiveram a má aprensentação

Aos 46, Jadson bateu outro escanteio, Paulo Vitor saiu mal de novo e Luís Fabiano, dessa vez, não perdoou.

O futebol mostrado pelos times justificou o 2×0. O São Paulo ficou mais perto de fazer três que o Flamengo de balançar a rede.

Rogério Ceni, de volta após um semestre fora dos gramados, sequer foi testado.

Mudou e melhorou

Aírton, machucado, havia sido substituído por Amaral antes do intervalo.

A mudança de volante não contribuiu para o crescimento do Rubro-Negro, diferentemente das mudanças promovidas por Dorival Jr.

As entradas de Botinelli e de Thomaz nos lugares dos apagados Camacho e Adryan melhoraram o futebol dos visitantes.

O Flamengo aumentou sua posse de bola na frente, Leonardo Moura e Ramon puderam apoiar e os visitantes finalmente incomodaram o goleiro de Rogério Ceni

Obvamente, a desvantagem no placar obrigou o Rubro-Negro a correr riscos.

São Paulo, no contragolpe, goleia

O São Paulo encontrou bastante espaço para contra-atacar.

Aos 15, Cortez, livre, levantou a gorduchinha para Luís Fabiano, de maneira perfeita, cabecear e fazer 3×0.

Naquele momento, o Flamengo ameaçava.

O gol tranquilizou de vez os são-paulinos

Aos 21, Ramon diminuiu. Finalizou bem.

Aos 31, Ademilson e Rodrigo Caio foram trocados por Cícero e João Schimidt.

Três minutos depois, Willian José ocupou a vaga de Maicon.

Ney Franco teve que mudar a equipe porque Ademilson e Maicon estavam muito cansados.

Aos 46, noutro contragolpe, o São Paulo chegou a goleada. Luís Fabiano colocou Jadson de frente para Paulo Vitor e o meia tocou para o fundo das redes na saída dele.

Futuro

A vitória do São Paulo foi inquestionável.

Resta saber se repetirá mais vezes apresentações como a do primeiro tempo desse domingo no Morumbi ou tal qual a diante do Atlético-Go no Serra Dourada

Dorival terá bastante trabalho para arrumar a casa.     

   



Felipão ataca

E o velho Felipão voltou a atacar após a derrota do Palmeiras para o Bahia por dois a zero na Arena Barueri.

Perguntado exaustivamente sobre as alterações feitas no time, o gaúcho preferiu desviar o foco e apontar o grande culpado pela derrota. O árbitro Antonio Frederico Schneider.

Claro, o lance em questão foi o penalti marcado sobre Lulinha que Souza converteu. Palavras de Felipão “No lance do pênalti, ele achou tão pênalti que escorreu e caiu no chão. Que tesão que teve para dar aquele pênalti: ‘pronto, estou satisfeito’. Deve ter gozado”. Que isso Felipão, que palavras são essas??

Para o técnico palmeirense, o árbitro “fugiu” de um eventual encontro após a partida nos vestiários, mas Felipão se esquece, que a rota de saída na Arena Barueri é diferente para times e arbitragem

O que o gaúcho parece esquecer é que o Palmeiras não jogou nada. E ele mexeu mal na equipe sacando Daniel Carvalho no intervalo.

Verdão já namora a zona de rebaixamento mais uma vez. E precisa acordar no campeonato. Senão…

De olho na Copa

Mano Menezes atendendo a uma exigência da Fifa anunciou hoje a lista de convocados para o amistoso com a Suécia dia 15 de agosto em Estocolmo, na despedida do palco que marcou a primeira conquista de uma Copa do Mundo pelo país em 58. Na ocasião, com Pelé e Cia, o Brasil derrotou os suecos por 5 a 2 e ficaram com a taça do mundo pela primeira vez na história.

Para os brasileiros, o jogo tem o quê de nostalgia – Pelé dará o pontapé inicial em noite que também contará com homenagens aos campeões Djalma Santos, Zito, Dino Sani, Zagalo e Pepe – e um olho no futuro: A Copa do Mundo de 2014. Aos meninos que brigam pela inédita medalha olímpica em Londres vão se juntar Daniel Alves (Barcelona), Dedé (Vasco), Jonas (Valencia), Paulinho (Corinthians), David Luiz e Ramires (Chelsea) definindo a base que encara o papel de anfitriã do próximo mundial. Isso, claro, se um eventual fracasso na Olimpíada não fizer desmoronar tudo o que já foi construído. É uma pena, mas o risco existe.

Para ser o melhor do mundo

Quem via Neymar tentando ser um atuante isolado na seleção brasileira se encantou, evidente, de sua participação no segundo jogo pela Olimpíada. Fez um serviço de craque (como é, lógico) só que como homem de equipe, oportuno e inteligente nos toques que deu na bola

As fintas e firulas exageradas parece que começam a dar lugar a toques mais práticos. Garoto ainda, por toda intimidade que tem com a bola tende a crescer muito para chegar próximo da perfeição

Tomara que sim, que curta a naturalidade com que ergueu a cabeça e realizou a perfeição do passe justo na cabeça do Pato. Que aprimore ainda mais sua habilidade para fazer um tiro indefensável como na falta que bateu. Por último, que tenha cada vez mais o reflexo com que deu de calcanhar para Oscar fazer o terceiro. 

O Neymar que o Brasil adora, joia do futebol mundial, está crescendo. Sua consagração como melhor do mundo pode estar mais perto do que se espera.

domingo, 29 de julho de 2012

Londres 2012

Londres 2012. A olímpiada começa e o futebol vai perder um pouco do foco, principalmente no Brasileirão

Aliás, o futebol olímpico parece realmente não atrair atenção como deveria ser. A presença de público nos primeiros jogos não foi satisfatória.

Falo isso, pois imaginava estádios completamente abarrotados para uma competição tão aguardada. Mas  em alguns jogos setores inteiros estavam vazios.

Apenas na partida da Grã-Bretanha contra o Senegal  deu para notar uma certa festa e muita comemoração.

De resto, parece mesmo que o futebol na Olímpiada não empolga como basquete, atletismo, judô, natação.. enfim

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Galo vingador

E não é o que o Atlético Mineiro está com tudo e não dá mole no Brasileirão.

Campanha com apenas cinco pontos perdidos até agora e mostrando um futebol de encher os olhos do torceom dor.

Contra o Sport, uma virada digna de uma equipe concisa e bem treinada por Cuca. Jogadores não se abateram com o gol sofrido e foram pra cima do Leão da Ilha.

Bernard, Ronaldinho, Jô e Danilinho. Com esse quarteto, o galo vai muito bem e tem tudo para evoluir ainda mais.

O Vasco até poderia estar na ponta da tabela, já que fez sua parte contra o combalido Santos de Muricy, que parece depender mesmo de Neymar.

Alecsandro com faro de gol apurado e Juninho sempre preciso na bola parada, ajudaram os cruzmaltinos a continuar na perseguição desse Brasileirão emocionante.

No Pacaembu, reencontro de Dida com o Corinthians.

Douglas de novo marcou para o timão.

Mas a Portuguesa, que jogou melhor, conseguiu segurar o empate

Corinthians espera agora pela estreia de seus “hermanos” Martinez e Guerrero.

O ataque está devendo e com eles, a situação pode melhorar.


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Um Palmeiras guerreiro

Na estreia de Ney Franco pelo São Paulo, quem chamou a atenção foi o espírito guerreiro do Palmeiras. O time de Felipão, segue na zona de rebaixamento, mas mais uma vez mostrou um elogiável poder de superação.

O Tricolor saiu na frente logo cedo, aos 12 minutos, com Luis Fabiano, num descuido da zaga palmeirense. O campeão da Copa do Brasil, entretanto, não se abateu. Nem mesmo quando perdeu Henrique, expulso no começo da segunda etapa.

Apesar de atuar com um a menos, o Palmeiras foi melhor, perdeu um pênalti com Valdívia, e chegou ao empate com Mazinho, aos 38 minutos. A valentia foi recompensada e o placar se fez justo. Um alento ao torcedor palestrino que ainda comemora um título que não festejava há 14 anos, mas teme pelo futuro.

Corinthians reage

Danilo foi o nome do jogo, sábado, entre Corinthians e Náutico. Além dos dois gols que garantiram a vitória do Timão, o meio-campista mostrou a mesma disciplina que o destacou na campanha da Libertadores e que o fez ganhar a confiança da Fiel. A 14 pontos do líder Atlético – fantástico na virada sobre o Figueirense em Santa Catarina – brigar pelo título é difícil, mas não impossível. Vale apostar no sonho! 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Os operários de Felipão

Fatos que fazem do Palmeiras um baita campeão da Copa do Brasil são consequência do jeito de ser de um profissional acostumado a ganhar troféus – Luis Felipe Scolari. O sucesso de hoje terá sido resultado de um dos mais complicado problemas que ele teve de resolver. Talvez o maior de todos. Com limitações e dificuldades, Felipão foi remontando com enorme paciência um elenco que tinha como maior adversário, por certo, o descrédito

Com sua autoridade precisou peitar até sua diretoria para impor o trabalho que sabia ser o mais correto para devolver aos palmeirenses o orgulho de ter seu time de novo como o melhor de uma disputa. 

Nunca abalado em seu otimismo, levou a peito uma tarefa que só não foi mais árdua porque é um técnico dono de absoluta sua autoridade no exercício de seu cargo. Teve que engolir sapos em tentativas de contratações que lhe negaram. Nunca fez segredo disso. Mas, se no campo administrativo soube acatar decisões das quais discordava, nunca cedeu um centímetro de seu espaço no terreno técnico. Aceitou o duro desafio e juntou sua maior perseverança aos sonhos de sucesso dos atletas alvi-verdes. Fez do jeito como sabe, assumiu tudo e, enfim, entregou a taça que queria dar ao seu clube.

Trabalhou com o que lhe proporcionaram. Inteligente e profundo conhecedor da alma do jogador de futebol, fez do seu grupo, com o correr dos jogos da Copa do Brasil, um time de vibrantes e solidários lutadores, operários da bola, defensores da causa mais pura no esporte – o ideal do torcedor.

Fechados com ele, os jogadores do Verdão atingiram um nível que só as equipes conduzidas por um lider forte e carismático podem alcançar. Aos brados de seu general, jogo a jogo, conseguiram levar a galera verde a comemorar uma conquista que se junta a tantas outros da bela história desse clube vencedor.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Incontestável!

Demorou muito, mas finalmente o Corinthians conquistou a América. Fantasmas foram exorcizados, tabus quebrados, frutos de um amadurecimento forçado, de trabalho sério e da sorte que acompanha os campeões

A Libertadores sempre foi o calcanhar de Aquiles corintiano. Chacotas e mais chacotas eram criadas após estrondosos e dolorosos fracassos. Coube a esse time, longe de ter o brilho técnico de outros esquadrões – como aquele de 2000, campeão do mundo, por exemplo  – , uma disciplina tática poucas vezes vista no futebol brasileiro. É aí que aparece o dedo do técnico. Tite tem todos os méritos nesta estratégia – nem sempre bonita plasticamente – , porém indiscutivelmente eficiente.

E se a força está no conjunto, difícil centralizar a conquista num protagonista. Émerson fez os dois gols da decisão, é verdade, mas Romarinho havia deixado a marca dele em La Bombonera.  Danilo salvou o time contra o Santos; Cássio e Paulinho, contra o Vasco… Sem falar naqueles que não marcaram gols, todavia tiveram performances de destaque nos 14 jogos desta edição da Libertadores. A solidez de uma defesa vazada apenas quatro vezes merece todo o destaque.

Demorou e como demorou! Mas aconteceu da melhor maneira possível. Incontestável! Conquista invicta, com vitórias sobre difíceis adversários, especialmente, a partir das quartas-de-final: Vasco, Santos e o bicho-papão Boca Juniors. É pra entrar pra história pela porta da frente, carimbar o passaporte e tentar conquistar o mundo, agora no Japão, também de maneira incontestável.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Tudo complicado no Santos

Muito mais dificil do que Muricy imaginava essa volta do Santos a seu futebol normal. Impressionante como o time da Vila não acha seu rumo, decepciona e não consegue se explicar em campo.

Situação mais do que estranha a dessa equipe que teve enorme felicidade no primeiro tempo, quando a Portuguesa poderia ter saido com uns dois gols de vantagem. E que, aos 40 do segundo tempo, no unico lance otimo de Neymar ( colocou Borges livre e com a bola na frente de Dida ) teve a berrante inversão da sorte no momento raro em que poderia ter ganho a partida. Jogando quase nada, desfigurado em seu futebol, o Peixe decepciona e causa a pior impressão neste brasileiro.

Tomara que a horrivel crise técnica passe logo. Aquele time que ainda outro dia desfilava de candidato a finalista da Libertadores tem que se sacudir, dar a volta por cima e acabar com a complicada maneira de tratar a bola.