Fatos que fazem do Palmeiras um baita campeão da Copa do Brasil são
consequência do jeito de ser de um profissional acostumado a ganhar
troféus – Luis Felipe Scolari.
O sucesso de hoje terá sido resultado de um dos mais complicado
problemas que ele teve de resolver. Talvez o maior de todos. Com
limitações e dificuldades, Felipão foi remontando com enorme paciência
um elenco que tinha como maior adversário, por certo, o descrédito
Com sua autoridade precisou peitar até sua diretoria para impor o
trabalho que sabia ser o mais correto para devolver aos palmeirenses o
orgulho de ter seu time de novo como o melhor de uma disputa.
Nunca abalado em seu otimismo, levou a peito uma tarefa que só não foi
mais árdua porque é um técnico dono de absoluta sua autoridade no
exercício de seu cargo. Teve que engolir sapos em tentativas de
contratações que lhe negaram. Nunca fez segredo disso. Mas, se no campo
administrativo soube acatar decisões das quais discordava, nunca cedeu
um centímetro de seu espaço no terreno técnico. Aceitou o duro desafio e
juntou sua maior perseverança aos sonhos de sucesso dos atletas
alvi-verdes. Fez do jeito como sabe, assumiu tudo e, enfim, entregou a
taça que queria dar ao seu clube.
Trabalhou com o que lhe proporcionaram. Inteligente e profundo
conhecedor da alma do jogador de futebol, fez do seu grupo, com o correr
dos jogos da Copa do Brasil, um time de vibrantes e solidários
lutadores, operários da bola, defensores da causa mais pura no esporte –
o ideal do torcedor.
Fechados com ele, os jogadores do Verdão atingiram um nível que só as
equipes conduzidas por um lider forte e carismático podem alcançar. Aos
brados de seu general, jogo a jogo, conseguiram levar a galera verde a
comemorar uma conquista que se junta a tantas outros da bela história
desse clube vencedor.
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