sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Judiaram da bola

Muita catimba, briga pela bola, entradas duras, agarra-agarra na área, xingamentos, mas futebol que é bom… O São Paulo até que teve um pouco mais de posse de bola na primeira etapa, não o suficiente pra criar alguma chance clara de gol. No segundo tempo, mais presente no campo adversário esteve o Tigre, sem nada criar, claro. Sobrava vontade, faltava qualidade. Em suma, jogo muito aquém do que se espera de uma final. A bola poucas vezes foi tão maltratada

Se o jogo foi decepcionante, o que dizer então do comportamento de Luis Fabiano, expulso nos minutos iniciais da partida? O Fabuloso está fora da decisão e ratificou que segue imaturo e nada confiável. O artilheiro pisou na bola mais uma vez.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Felipão é o nome!

Responda aí. Até onde dá para confiar nos homens que comandam o futebol brasileiro? Agora que nossa seleção começaca a ter um padrão tático e técnico definido e apresentando um futebol elogiável, o técnico Mano Menezes foi dispensado

Em momentos piores em que até faltava respaldo popular, Mano foi mantido. Dá para entender?

Dizem que o motivo é pura vaidade.Mano ocupava o cargo a convite de Ricardo Teixeira. Sentindo que a seleção pode fazer bonito na Copa das Confederações e no Mundial, José
Maria Marim e Marco Polo Del Nero não querem que o possível sucesso esteja associado a herança de Teixeira.

Assim sendo, o próximo a dançar, também por capricho, será o diretor de seleções Andrés Sanches, que foi içado ao cargo por Ricardo Teixeira.

Quem me disse que as mudanças estão acontecendo por pura vaidade me contou também que o técnico será Luiz Felipe Scolari. O acerto teria acontecido há três meses, numa reunião entre o treinador e Marin

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Quatro vezes Fluminense, merecidamente

O fato já era mais do que esperado e previsto. A festa já estava preparada. Quase todos já davam como certo. Mas a confirmação oficial só veio mesmo neste domingo. Toda a expectativa e o que já era aguardado foi oficializado nesta final de semana (contrariando este blogueiro que vos fala, que acreditava que a definição só viria mesmo no próximo final de semana). O Fluminense bateu o Palmeiras num jogo emocionante e muito dramático e conquistou mais uma vez o título mais importante do futebol nacional. Tetracampeonato brasileiro do tricolor, que já entre no hall dos maiores campeões da história e que fatura uma taça mais do que merecida.

Toda esta conquista possui vários capítulos e personagens. A começar pelos bastidores. A diretoria do Flu pode ser considerada uma responsável fundamental para esta lida e vitoriosa caminhada da equipe rumo ao quarto título brasileiro. A vinda do diretor de futebol Rodrigo Caetano no início do ano foi um fator que acabou sendo muito importante na questão interna do clube, aproximando o quanto mais possível a cúpula tricolor com os jogadores e comissão técnica. O grande conhecimento, experiência e competência do dirigente (que já havia feito grandes trabalhos no Grêmio e no Vasco) contribuiu muito para a vinda de jogadores que acabaram por completar o time tricolor, formando um elenco muito qualificado e forte, pronto para disputar e faturar mais um Brasileirão.

Da diretoria fora de campo passamos para a comissão técnica já dentro dele. Desacreditado pela torcida e por parte da imprensa desde o início do campeonato, Abel Braga soube montar uma espinha-dorsal na equipe, aproveitando da melhor maneira possível toda a qualidade e diversidade do elenco tricolor, que possuía boas peças em todos os setores do gramado. Com uma característica bem definida, jogando com uma formação ofensiva, mas adotando a cautela como prioridade, Abelão se preocupou primeiramente em arrumar sua defesa, para depois pensar em atacar. E a estratégia acabou dando muito certo. Em vários jogos, pode-se notar toda uma frieza e eficiência de uma equipe que decidiu jogos importante no detalhe, sem dar show, mas sendo muito objetivo. E este pode ser o principal adjetivo para se caracterizar o Fluminense de 2012.

Não poderíamos deixar de citar obviamente os jogadores que conduziram a equipe rumo ao quarto título nacional de sua história. E os destaques começam dento do gol. Diego Cavalieri se mostrou simplesmente um monstro debaixo as balizas, operando milagres a cada partida e passando muita segurança para a sua defesa. Passando pela zaga, Gum mais uma vez usou de todo seu estilo guerreiro para garantir sua vaga na equipe titular e acabar como um dos herois. Jean, no meio-de-campo, se firmou mostrando muita tranquilidade e bom futebol. Thiago Neves e Deco (este segundo mesmo jogando pouco) foram os maestros das jogadas agudas do time dentro de campo, servindo muito bem Wellington Nem (que se firmou de vez nesta temporada, com muita velocidade e sendo decisivo) e Fred, o artilheiro e grande candidato a craque do campeonato. O camisa 9 pode ser considerado o protagonista principal deste título do Flu, pelos muitos gols e momentos decisivos nas vitórias mais importantes do time nesta caminhada. Não só estes, mas todos os jogadores que fizeram parte desta grande equipe, acabaram formando um elenco muito forte (um dos melhores do país) e conduzindo o tricolor carioca para o tetracampeonato brasileiro.


Agora, com a taça confirmada, a festa deve ser grande, e mais do que merecida. Sendo campeão com três rodadas de antecedência, com o melhor aproveitamento, melhor defesa e ataque e maior número de vitórias dentre os demais times, o Fluminense merece todos os elogios possíveis para esta grande conquista, que merece ser muito celebrada. Mais uma vez o Brasil se pinta de verde, branco e grená, as cores do tricolor, "tantas vezes campão". É hora de comemorar. Parabéns, Fluminense Football Club, merecidamente campeão brasileiro de 2012.


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Na mesma em cima, esperança em baixo: a abertura da 31ª rodada do Brasileirão

A noite da última quarta-feira foi marcada pela abertura da 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Sete partidas mais do que decisivas agitaram as torcidas por todos os cantos do país. Alguns confrontos diretos bem interessantes referentes as duas pontas da tabela foram aperitivos a mais para esta abertura de rodada, que ficou marcada por tropeços dos líderes, onde a situação permaneceu a mesma na disputa pelo título, e pela reação de equipes mais do que ameaçadas pelo rebaixamento, reascendendo a esperança de escapatória do descenso.

Vamos começar falando da disputa pelo título brasileiro, onde as coisas continuaram como estavam até o início desta 31ª rodada. O líder Fluminense recebeu o terceiro colocado Grêmio, no Engenhão. E ambos proporcionaram uma partida bastante movimentada, onde quem saiu lamentando foi o tricolor carioca. O time atuou por todo o tempo de jogo com um jogador a mais em campo (por conta da expulsão inacreditável de Marcelo Moreno, com menos de um minuto de bola rolando) e não conseguiu aproveitar a vantagem. Saiu atrás do placar, buscou a virada, mas acabou vacilando no fim e deixou escapar mais uma vitória. Apesar disso, a sorte anda mesmo ao lado do Flu. Mais tarde, o vice-líder Atlético-MG enfrentou o Santos podendo diminuir a vantagem e dar uma brecha de esperanças em relação a taça. Porém, novamente o galo não conseguiu repetir o bom futebol e apenas se igualou com o peixe: 2 a 2 e a situação permanece inalterada na briga pela ponta.

A próxima rodada promete ser definitiva para esta disputa, já que Atlético-MG e Fluminense se enfrentam. Para o galo, só a vitória interessa. Qualquer outro resultado coloca um ponto final nas chances, deixando o Flu muito perto da conquista. Para o Grêmio, uma remota possibilidade ainda existe. E, se na ponta da tabela as coisas andam como antes, na disputa pelo rebaixamento um fio de esperança ressurgiu nesta rodada para duas equipes. Até então fadadas a esperar o descenso, Figueirense e Palmeiras conseguiram vitória expressivas fora de casa e permanecem com possibilidades de escapar. Os catarinenses foram até o Beira-Rio e aprontaram pra cima do Internacional. Num jogo de duas viradas, o alvinegro mais uma vez contou com os gols de Aloísio para voltar a vencer, se aproveitando da campanha mais do que irregular do colorado, que viu suas chances de entrar no G-4 se liquidarem de vez.

 Já o verdão enfrentou o Bahia em Pituaçu e conseguiu se reabilitar na competição, depois de uma sequência muito negativa de resultados. O gol de Betinho fez com que o time ficasse agora a seis pontos de sair do Z-4, ascendendo novamente o verde da esperança no clube. Considerando as duas equipes, o Figueirense tem uma sequência teoricamente mais fácil pela frente, com alguns confrontos diretos. O problema do time da capital catarinense é que os vacilos vem sendo constantes, o que atrapalha na fuga. O caso do Palmeiras é contrário: os jogos daqui pra frente serão complicados, com times da parte de cima da tabela. A equipe de Gilson Kleina terá que reunir todas as suas forças para arrancar, só parando fora da zona. Esta arrancada deve começar na próxima rodada, senão o rebaixamento já pode ser considerado uma realidade (mais uma vez).

Quem já está embalado e vê a zona bem distante é o Coritiba, que emplacou sua quarta vitória consecutiva, após derrotar o Náutico, dentro de casa. A equipe paranaense, depois de oscilar muito na tabela, sempre perigando o Z-4, agora já afastou de vez a ameaça e mira confirmar sua vaga na Sul-Americana. Um fato bastante festejado pela torcida coxa-branca foi o retorno do meia Alex ao clube, confirmado esta semana. Contratação de peso e um tiro bastante certeiro da diretoria. Ainda "desconfiados" com a zona de rebaixamento estão Portuguesa e Flamengo, que se enfrentaram na noite de ontem e ficaram no empate sem gols. Numa partida muito ruim, com uma qualidade técnica baixíssima, ambos tentaram, mas não conseguiram balançar as redes. O resultado acabou sendo ruim para os dois, que buscam ainda afastar de vez o risco. Finalizando a quarta-feira da bola pelo Brasil, o Cruzeiro bateu o Corinthians em Varginha, numa partida onde não se tinha muita coisa em jogo. Três partidas complementam a rodada nesta quinta-feira, com a disputa pelo G-4 e também a briga contra o rebaixamento. Mais conclusões e definições a vista, nesta reta final de Brasileirão.


sábado, 13 de outubro de 2012

Faltam nove: Flu com a mão na taça, briga boa pelo G-4 e Z-4 "afundado"

Neste meio de semana o Campeonato Brasileiro teve a realização de mais uma de suas brigadas rodadas. A 29ª do total de 38 teve partidas que envolveram confrontos diretos entre equipes que brigam pelas duas zonas do campeonato: a da Libertadores, almejada, e a do rebaixamento, onde todos querem escapar o mais rapidamente possível (coisa que anda bastante difícil para as equipes que se encontram na zona). Diante disso, algumas mudanças e perspectivas foram confirmadas  Porém, a maior delas envolve realmente a disputa pelo título naciona

Quem pode falar isso são os torcedores do Fluminense. Jogando fora de casa, mais uma vez o time mostrou entrosamento, união e qualidade para derrotar um adversário complicado como o Bahia e dar um gigantesco passo rumo a mais um título do Brasileirão. Dessa vez não foi o artilheiro Fred que decidiu, mas sim com os coadjuvantes Bruno e Rafael Sóbis, marcando os gols que fizeram o time abrir nove pontos de vantagem na ponta e praticamente selar a primeira colocação. Isto porque, daqui pra frente, o Flu possui uma sequência de jogos onde tem totais condições de somar os pontos necessários para garantir a faixa da campeão no peito. Mostrando uma regularidade e um aproveitamento impressionantes, a equipe de Abel consegue não perder pontos (mesmo fora de casa), e isto está sendo fundamental.

Diferentemente do Atlético-MG, que novamente perdeu pontos e vai deixando o sonho do título cada vez mais pra trás. Dessa vez, foi o Internacional que complicou as coisas para o galo. Com ambos os times desfalcados, o colorado marcou todos os seus gols na etapa final e reascendeu o sonho de entrar no G-4. Já o time mineiro foi perdendo força no decorrer da competição, e já abre o olho para não sair da zona dos quatro primeiro colocados. Isso porque o Grêmio conseguiu assumir a segunda colocação. Mais uma vez, o time de Luxemburgo foi super aplicado e, mesmo jogando na Ilha do Retiro, venceu bem o Sport e permanece muito embalado, consolidando ainda mais seu lugar na Libertadores do ano que vem.

partida e venceu com muita autoridade. Sendo desde o primeiro tempo muito superior dentro de campo, com uma arrumação quase que perfeita, o tricolor venceu por 2 a 0 e agora está somente a um ponto do quarto colocado, o próprio Vasco. Com um bom plantel de jogadores, o São Paulo precisava de um treinador para poder encaixar estas peças em uma verdadeira equipe, e encontrou em Ney Franco este comandante. Assim, o time vem fazendo belas apresentações e é o candidato para desbancar os cariocas, que já estão se segurando desde o final do primeiro turno no G-4.

Aliás, o cruzmaltino vem numa queda impressionante, com um time desarrumado e sem qualidade, que se atrapalhou depois da saída de algumas peças fundamentais. O time agora tem uma sequência muito complicada pela frente, onde ainda enfrentará todos os oito primeiros colocados (tirando o São Paulo), enquanto seu rival possui jogos mais fáceis teoricamente. Ascensão x queda: está mais do que na cara que os paulistas são os favoritos para ficarem com a última vaga da Libertadores, depois do jogo-chave de quarta-feira. E o fato deve se transcorrer.

Em queda livre na competição também se encontra o Botafogo, que praticamente disse adeus as chances de entrar na zona da Libertadores: o time novamente foi mal e dessa vez perdeu dentro de casa, acumulando o terceiro revés seguido. O Santos, mesmo sem Neymar, aplicou seu jogo e superou o time carioca, que, assim com o rival Vasco, perdeu muita força nesta reta final de campeonato. Com a derrota, as coisas ficaram muito mais difíceis. Quem sonha ainda com uma vaga no G-4 é o Cruzeiro, que na quarta-feira venceu a Portuguesa. Porém, tanto para botafoguenses como para cruzeirenses a irregularidade está pesando demais na briga por posições melhores na competição. E, como nós todos já sabemos, regularidade e boas colocações andam juntos neste Brasileirão.

Em Campinas, num jogo onde não se tinha muita coisa em disputa, a Ponte Preta venceu o Náutico e se afastou quase que completamente do Z-4. E, depois de falarmos da briga boa pelas primeiras colocações, vamos a parte dos desesperados deste Campeonato Brasileiro, onde a vida dos quatro últimos colocados já está muito delicada e deve continuar assim. Depois dos resultados desta rodada, podemos quase afirmar com precisão que a queda de quem está na zona do rebaixamento hoje é certa. Isso porque, a cada rodada que se passa, essas equipes não conseguem somar pontos, sofrendo muitas derrotas e vendo a esperança desaparecer aos poucos. São os casos de Sport, Palmeiras, Figueirense e Atlético-GO.

Como já foi falado, o primeiro foi derrotado em casa pelo Grêmio, e, não conseguindo ganhar nem em seus domínios, fora de casa buscar pontos fica complicado. O alviverde tinha um jogo-chave nesta rodada, contra o Coritiba, dento de casa, onde se ganhasse poderia arrancar de vez para deixar o risco de descenso. Mas as coisas não funcionaram como o planejado. Derrota novamente, e, depois de um bom começo, o técnico Gilson Kleina já vê a segunda divisão como uma realidade assustadora, assim como toda a torcida palmeirense. Fato é que, com o futebol praticado atualmente, esta equipe não faz por merecer escapar. Nesta rodada também tivemos o duelo entre os dois últimos colocados, onde o Figueira saiu vencedor e decretou a queda do dragão. Porém, a sua vida também anda muito difícil.

Conclusões já feitas desta 29ª rodada, um fato que se fica muito notado são as disputas nesta reta final de competição. Com relação ao título, o Fluminense é mais que o favorito para confirmar mais uma estrela. Pelo G-4, o Grêmio, pela sequência e pela regularidade que vem tendo, já se consolidou. O galo precisa abrir o olho para não cair fora, enquanto o Vasco já vê essa realidade muito próxima, depois de muito tempo estacionado dentro dele. O São Paulo vem "atropelando" os adversários e vem com tudo para entrar.  O Internacional corre por fora. E, na parte trágica da tabela, os quatro últimos colocados já parecem entregues para o rebaixamento. No final de semana teremos mais Brasileirão, consolidando e acirrando ainda mais todas estas disputas em todas as partes da tabela.




domingo, 7 de outubro de 2012

Cada vez mais perto

O Fluminense segue em passos largos rumo ao título. A vitória sobre o Flamengo permitiu ao Tricolor carioca abrir seis pontos de vantagem sobre o Atlético Mineiro a dez rodadas do final do campeonato. É de fato o melhor time do Brasileirão e deve conquistar a taça com certa tranquilidade. Além da sorte que parece hospedada nas Laranjeiras, o Atlético dá sinais de que sentiu o golpe, enquanto o Grêmio, um pouco mais longe, não apresenta a regularidade necessária pra encostar. Fred, em grande fase, vai se consolidando como principal artilheiro do torneio, e merece a atenção de Mano Menezes, ainda indiferente aos feitos do atacante. Thiago Neves e Diego Cavalieri também são dignos de reverência pelo bom momento.


O São Paulo perdeu pontos preciosos, em Curitiba, na caça ao Vasco da Gama, quarto colocado no Brasileirão, mas diante das circunstâncias da partida – empatou aos 38 do segundo – até que o resultado não foi ruim.  Agora aumentou para quatro pontos a distância para o grupo que garante um lugar na Libertadores. Sobre o pênalti que resultou no gol de Éverton Ribeiro, lance difícil, só esclarecido no slow motion. Não dá pra condenar o árbitro.

Por outro lado, para o Palmeiras – que venceu no sábado – esse empate do Coritiba é algo a ser comemorado. O futebol apresentado contra a Ponte demonstra que o Verdão ainda tem forças pra se manter na elite

Com os titulares em campo, o Corinthians foi para cima do Sport disposto a somar três dos nove pontos necessários pra evitar qualquer risco de rebaixamento. O time teve dificuldades pra superar o forte bloqueio armado pelo rival, mas no segundo tempo conseguiu cumprir o objetivo. A equipe pernambucana segue na zona do rebaixamento um pontinho à frente do Palmeiras.



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

As brigas nas duas partes da tabela do Campeonato Brasileiro

Nesta final de semana foi realizada mais uma rodada do nosso Campeonato Brasileiro, que já está chegando a sua reta decisiva, com as definições mais nítidas e com as disputas ainda mais interessantes e intensas nas duas parte da tabela de classificação

Vamos destacar primeiramente a briga pela parte de cima da tabela. O líder teve a manutenção de sua posição mantida. No sábado, o Fluminense suou para bater o Náutico, num jogo em que mais uma vez a arbitragem acabou sendo bastante polêmica, infelizmente. Mesmo com isso, fato é que o tricolor acabou abrindo quatro pontos de vantagem na ponta da tabela, beneficiado com o empate sem gols entre Atlético-MG e Grêmio, segundo e terceiro colocados, respectivamente. Apesar de um jogo muito brigado, com várias chances de gol para ambos os lados, o placar não saiu do zero a zero.

Atrás dos três permanece o Vasco, que mais uma vez não conseguiu vencer. Contra a Ponte Preta, numa partida bastante fraca tecnicamente, o cruzmaltino também ficou no empate sem gols, e vê sua posição no G-4 mais ameaçada do que nunca. Isso porque o São Paulo, jogando em casa, bateu o Cruzeiro no final e agora está a dois pontos da zona da Libertadores. A apresentação de Paulo Henrique Ganso foi o destaque na tarde do Morumbi, a expectativa é muito grande por parte da torcida, que provavelmente vai ter que esperar por pelo menos mais um mês para ver o meia em campo com a camisa tricolor.

Quem ainda segue na saga em busca de uma vaguinha no G-4 é o Botafogo, que acabou tropeçando em casa diante do Corinthians, num jogo onde também a arbitragem foi polêmica. Seedorf foi o destaque pelo lado carioca, marcando os dois gols, enquanto o Corinthians se mantém como um "fiel da balança", coisa que não deve mudar até o término do Brasileirão. O Internacional segue na cola do fogão, ainda almejando um lugar nas cabeças. Jogando em casa, o time despachou o Bahia e segue em busca de uma maior regularidade para chegar mais longe.

Falando da parte de cima da tabela especificamente, na quarta-feira teremos realizada a partida atrasada entre Flamengo x Atlético-MG, jogo este bastante importante para as pretensões do galo em relação ao título nacional. Se vencer, a briga fica boa de vez. O Grêmio ainda sonha, porém, depois do empate, a situação ficou mais complicada. Em relação a última vaga no G-4, é nítido que desde o começo do segundo turno que o Vasco perdeu muita força, e ainda está na sua posição devido a "gordura" adquirida na primeira parte do campeonato. O São Paulo chega com muita força para abocanhar a vaga dos cariocas, trazendo junto Botafogo e Internacional. A disputa deve ficar polarizada neste grupo, e a já tão falada regularidade deve definir quem fica com esta vaga tão cobiçada.

novo treinador Gilson Kleina a ganha um novo impulso para escapar do rebaixamento. Permanecendo na última colocação é o Atlético-GO, que até saiu na frente, mas errou muito, tanto na defesa como no ataque, e permitiu que o Flamengo virasse e vencesse a partida. O rubro-negro carioca acabou com um jejum de sete partidas sem vitória, e tenta engrenar para se livrar de vez do risco.


Quem permanece lutando para sair dele é o Sport, que, no finalzinho, conseguiu uma vitória muito importante, num confronto direto contra o Coritiba, que agora está a apenas um ponto de entrar na zona. Pra fechar, a Portuguesa, tentando ficar ainda mais distante do Z-4, bateu o Santos com folgas, e ficou a um ponto do rival, agora no meio da tabela. O peixe permanece muito inconstante no campeonato, e, quando joga sem Neymar, nitidamente perde muita qualidade. Em relação a briga na parte de baixo da tabela, onde a disputa está tão equilibrada quanto nas cabeças da competição, podemos dizer que a situação anda bastante embolada. As situações de Atlético-GO e Figueirense andam complicadas. Depois da vitória contra o líder Fluminense, o dragão perdeu uma partida importante e agora terá que se recuperar rapidamente.

O Figueirense, depois da chegada do técnico Márcio Goiano, conseguiu uma boa sequência de vitórias, mas esbarrou no Palmeiras. Aliás, o verdão agora encara cada partida como uma verdadeira decisão, buscando quem sabe se safar com a chegada do novo técnico. Sport e Coritiba seguem alternando bons e maus resultados, sempre rondando o perigo. E o Flamengo, que trouxe dois bons reforços no meio da semana, parece mais fortalecido neste momento, porém as atuações precisam melhorar para o sufoco não ser grande. Acho que o rubro-negro não irá cair, mas, naturalmente, a preocupação ainda existe. A situação do Palmeiras dependerá muito deste próximos jogos, onde veremos se a equipe tem ou não poder de reação para arrancar rumo a escapada do Z-4. Enquanto isso, a disputa continua, prometendo muito mais emoção daqui pra frente.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Que fase!

A fase não é boa. A sorte parece ter abandonado o clube e os nervos estão à flor da pele. A saga palmeirense pra evitar o rebaixamento teve mais um capítulo trágico neste domingo.

O que se viu foi um Palmeiras nervoso e limitado diante de um Corinthians inteligente e tranquilo. O resultado não poderia ser outro. Vitória corintiana! Luan, de longe o mais desequilibrado dos palmeirenses, pagou alto o preço pela impaciência. Se por um lado houve um rigor absurdo do árbitro, no lance em que recebeu o segundo amarelo – e consequentemente o vermelho – aos 26 da primeira etapa, por outro, o atacante palmeirense mais tumultuou do que jogou. A expulsão era apenas uma questão de tempo.

Questão de tempo também o gol pra selar a tarde. Paulinho marcou aos oito, e o Corinthians nem quis mais nada.

Romarinho, autor da abertura do placar, novamente escreveu o nome dele na história do clássico de maior rivalidade do futebol paulista. Traído pelo hábito, teve sua comemoração de gol confundida com provocação, mas a defesa dele conta com argumentos válidos. O Pacaembu sempre foi a casa corintiana e isso não se discute.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Neymar afunda o Flamengo

Alguém já disse e eu ouvi: “o futebol é para dar emoção e não fazer justiça”.

E foi isso o que aconteceu na rodada de quarta-feira do Brasileirão.

O Flamengo jogou muito bem contra o Santos mas perdeu por 2 a 0 em um
minuto.

Completou seu sexto jogo sem vitórias e já é o vizinho mais próximo dos rebaixaveis.

Mesmo tendo um jogo atrasado, contra o Atlético Mineiro, precisa reagir. Já pensaram em Palmeiras e Flamengo na série B ano que vem?

O jovem atacante do Santos, Vitor Andrade, jogou duas vezes e já está pendurado com dois amarelos. Marcou um belo gol e tirou a camisa para comemorar.

Será que s patrocinadores do Santos, ficaram felizes da vida com o gesto do garoto?

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O baile, a igualdade e a"pedra no sapato"


 Neste sábado tivemos a abertura da 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, com três partidas
 sendo disputadas, envolvendo equipes da parte de cima, do meio e debaixo da tabela. E o título
post pode ilustrar muito bem as características deste três jogos.

O "baile" desta sábado aconteceu em Curitiba, no estádio Couto Pereira, onde o time da casa aplicou uma vitória pra lá de convincente pra cima do desesperado Flamengo. Já na primeira etapa, o Coxa se impôs e, mais uma vez usando seu estádio como um verdadeiro alçapão, marcou o primeiro. No segundo tempo, o time ainda marcou mais duas vezes. Na estreia do novo técnico Marquinhos Santos e do atacante Deivid, o time paranaense aplicou 3 a 0 no marcador e alivia um pouco a pressão com a vitória. O alviverde está mostrando uma característica bem peculiar neste Brasileirão: dentro de casa, faz um vítima atrás da outra. Porém, fora de seus domínios, acaba virando uma presa fácil. Com um bom time, o Coxa pode almejar alguma coisa a mais na classificação. Mas a irregularidade está pesando bastante.

Já a situação do Flamengo parece cada vez mais caótica: além do pífio desempenho dentro de campo, onde a equipe acumula derrotas, jogadores que não merecem vestir a camisa rubro-negra e o risco de rebaixamento eminente, os problemas extra-campo também pesam. Bastidores revelam um clima tenso do técnico Dorival Júnior com os jogadores, coisa que não foi confirmada, mas que também não seria surpresa, até pelo atual momento que o clube passa. Muito complicada a situação do Flamengo, que parece não ter perspectiva de melhora neste Brasileirão.

A "igualdade" se deu na partida que ocorreu em Campinas, no estádio Moisés Lucarelli. O confronto entre os alvinegros Ponte Preta e Figueirense terminou empatado, com um gosto mais positivo para os donos da casa, que saíram na frente no primeiro tempo. Porém, o furacão do estreito virou o jogo, com gols de Aloísio e Caio, e parecia que iria faturar uma importante vitória fora de casa. Mas, já no final da segunda etapa, Marcinho marcou de cabeça e finalizou o placar em 2 a 2. Resultado que deixa a macaca ainda no meio da tabela, sendo um time considerado por todas as equipes bastante "chato" de se enfrentar. Já o Figueira permanece na zona da degola, mas já mostra algum poder de reação. Depois do técnico Márcio Goiano assumir o comando, a equipe demonstra sinais de melhora, coisa que realmente só será vista mais a frente.

Finalizando o sábado de Brasileirão, a "pedra no sapato" das equipes da parte de cima da tabela fez mais uma vítima que briga pelo título. Jogando dentro de casa, no Pacaembu, o Corinthians, mesmo com alguns desfalques, soube encaixar muito bem seu jogo, envolver e bater com autoridade o Grêmio, freando a boa sequência do adversário e se recuperando na competição. O timão começou a partida fulminante. Antes mesmo dos dez minutos iniciais, o time já havia feito dois gols, com Ralf e Guilherme. Assim, depois disso, a equipe optou por diminuir o ritmo e soube controlar muito bem o jogo, sem sofrer sufoco. Na segunda etapa o panorama foi o mesmo. O tricolor gaúcho até conseguiu marcar o seu de honra, mas Giovanni retificou a ótima vitória alvinegra. 

Assim, o time conseguiu mais uma vez tirar preciosos pontos de um time que briga pela liderança, mas permanece pecando pela grande oscilação nos resultados. Sendo bastante forte em casa, o timão precisa buscar também pontos fora de quiser almejar alguma coisa a mais na tabela, ou pode ser um importante "fiel da balança" neste Brasileirão. Já o Grêmio vê sua boa sequência de resultados ser parada, não corre o risco de ser ultrapassado, mas pode ver os rivais da ponta se afastarem. Neste domingo, mais sete jogos complementam a 23ª rodada. Vamos conferir.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Seedorf, o destaque da rodada

Dagoberto acertou um daqueles chutes lindos, raivosos, explosivos. Abriu o placar no Morumbi com um golaço, mas não garantiu a vitória do Inter sobre o irregular São Paulo. Maicon deixou o dele depois de bela jogada de Oswaldo pelo lado direito do ataque tricolor ainda no primeiro tempo.  Resultado ruim para os dois times

Mas se a noite desta quarta-feira tivesse um dono, ela seria de Seedorf. O holandês fez os dois gols da virada do Botafogo sobre o Cruzeiro em Minas, esbanjando categoria e precisão, e ainda deu a assistência para o de Jadson, o terceiro gol da equipe carioca. O Bota agora aparece em sétimo, um ponto atrás de São Paulo e Inter. A briga pela Libertadores é muito boa.

Grêmio chegando

O time de veteranos montado por Vanderlei Luxemburgo cresce a cada rodada. Contra o Atlético Goianiense, Elano deu show e deixou o Grêmio a um ponto do líder Atlético Mineiro que, por outro lado, não vence há quatro jogos. Melhor para o Fluminense que joga nesta quinta contra o Santos e pode assumir a liderança.

Em Santa Catarina, o jogo foi feio demais na vitória do Figueirense sobre o Corinthians. O resultado põe pressão no Palmeiras, agora 19° no Brasileirão, que logo mais encara o não menos desesperado Sport do Recife.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Testes, preocupações e rebaixamento

Sem chances de conquistar o Brasileirão 2012 , o Corinthians será a partir de agora o time “estraga prazer” dos clubes que estão na ponta da tabela.
O objetivo no campeonato mudou, mas o foco continua o mesmo. Utilizar as rodadas da competição para arrumar o time e chegar pronto no Mundial de  Clubes da Fifa.

Contra o Fluminense, o técnico Tite manteve a mesma escalação que utilizou no clássico contra o São Paulo. No início da semana o professor já deu o recado aos atletas sobre corpo mole, erros e comprometimento com a equipe. Nesta fase de testes qualquer erro terá um peso maior, afinal a provável disputa do troféu do melhor do mundo será contra o Chelsea.

O empate deixou o Tricolor carioca na segunda colocação com 43 pontos e o campeão da Libertadores na décima segunda com 25 pontos. A vigésima rodada do Brasileirão foi emocionante e tensa para alguns times. O Santos abriu o placar na Vila Belmiro, viu o Bahia virar a partida em 3 a 1 e a torcida xingar o maestro Paulo Henrique Ganso. Situação que deixou o elenco chateado e preocupado com o camisa 10 do Peixe.

Preocupação é a única palavra no dicionário verde. O Palmeiras perdeu de goleada para a Portuguesa e se afundou na zona de rebaixamento. Se antes da partida o assunto nos bastidores era a contratação de um novo goleiro, agora provavelmente o problema será discutido abertamente pela diretoria.O

O Palmeiras precisa agir rápido, correr contra o tempo (rodada) e jogar o Brasileirão como jogou a Copa do Brasil e como esta jogando a Sul-Americana

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dia de São Paulo

Nunca esqueci as palavras de um torcedor num depoimento para um documentário sobre a Copa do Mundo de 94: “O futebol é a vida em 90 minutos, com todos seus altos e baixos”. Altos e baixos que marcaram o clássico paulista deste domingo.

O Corinthians desfrutou o melhor da vida contra o São Paulo nos primeiros 15 minutos. Começou a mil por hora. Abriu o placar aos quatro e acenou com uma sonora goleada sobre um rival atordoado e atônito. Criou e teve chances de aniquilar o adversário neste período. Não fez!  Melhor para o Tricolor que pôde renascer em meio ao desastre desenhado. Luis Fabiano, aos 23 minutos, marcou após jogada individual de Lucas. De quebra, o gol que freou o ímpeto corintiano.

Na segunda etapa, foi o São Paulo quem voltou melhor e com um inspirado Luis Fabiano virou a partida aos 16 minutos. O jogo ficou tenso, nervoso. Os corintianos de maneira afobada buscavam o empate diante de um rival fechado e pronto pra encaixar o contra-ataque mortal. Nem uma coisa, nem outra. A tarde era de quebra de tabu. Coube ao São Paulo dar a volta por cima.  E Luis Fabiano também!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Império "Deja vu"?

A sensação de "Deja vu" não só dos torcedores do Fla, mas também de qualquer um que acompanha o futebol nos últimos anos é bastante grande, até por tudo que o imperador já proporcionou e se envolveu. O fato mais recente foi sua passagem pelo Corinthians, onde ele quase não conseguiu atuar por conta dos problemas físicos. Acabou saindo pela porta dos fundos, comprando briga com o clube e com os torcedores.

Além dos casos com o corpo, o que acaba fazendo a "caveira" de Adriano é o  seu próprio comportamento e atitudes fora dos gramados. Primeiramente com os cuidados com sua saúde. Sofrendo com seguidas lesões, Adriano acaba não se tratando da forma adequada e não se cuidando com um jogador. Assim, sua volta aos gramados é sempre muito complicada. Outro fato bem agravante são as polêmicas, as chegadas tardias nos treinamentos e a falta de comprometimento, que acaba fazendo do jogador uma espécie de vilão para os torcedores de todos os clubes.

Porém, mesmo com todos estes problemas relatados, que já se repetiram seguidas vezes, o imperador ganha mais uma oportunidade, esta que pode ser a última da sua carreira. Ele tem neste momento sua grande chance de dar a volta por cima de uma vez por todas e se consolidar novamente como um grande jogador. Potencial e bom futebol ele tem de sobra para fazer isso. Mas não é só do desempenho dentro das quatro linhas que o atleta vive. Os fatos, as condutas e as atitudes fora dele acabam influenciando (e muito) sua imagem e atuações nos gramados. E é isto que Adriano pode pecar. Mais uma vez.
 
O imperador entra numa fase onde o seu clube vem tentando ter uma crescente no Campeonato Brasileiro. Depois de iniciar muito mal a competição, a entrada de Dorival Júnior no comando do Flamengo fez o time mudar a postura e conseguir apresentar um futebol convincente. O estado atual da equipe é de ascensão. Com isto, Adriano pode entrar um pouco menos pressionado, tentando se encaixar no ataque, que já conta com Vágner Love e Liédson. Mas, mesmo com esta pequena tranquilidade que ronda os arredores da gávea, a pressão e a cobrança em cima de Adriano não vão ser menores, até pelo passado que ele apresenta.


A exigente torcida rubro-negra gosta muito do imperador, mas com certeza ela será alvo de muitas cobranças, como deve ser mesmo. Além da torcida, cabe principalmente a diretoria do Flamengo ser rígida com o jogador, não tolerando atos de indisciplina e o tratando na "rédia curta", evitando desconfortos e focando única e exclusivamente no seu futebol. Os cariocas a pouco tempo atrás já tiveram uma experiência destas. Ronaldinho Gaúcho acabou se envolvendo em casos extra-campo e a cúpula rubro-negra não soube se portar da maneira correta, não punindo o jogador e colocando a sujeira para debaixo do tapete. Resultado: saída mais do que conturbada do clube. O caso de Adriano pode ser considerado bem mais complexo e exige cuidado redobrado.

Como já foi falado, bom futebol o imperador tem de sobra para se firmar nos gramados brasileiros e voltar a ser protagonista dentro de campo. Porém, seu corpo e principalmente sua cabeça precisam ser trabalhadas, para que não aconteça o que já aconteceu no passado, com mais decepções, confusões e saída pela porta dos fundos. Recebendo salário por "produtividade", Adriano precisa aproveitar esta chance, pois não se sabe se ele terá outra oportunidade no futuro. O "Deja vu" ou uma história diferente? Eis a questão do novo império de Adriano. 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Resumão da 18ª rodada do Brasileirão

Nesta sábado e domingo tivemos a realização de mais uma rodada do Campeonato Brasileiro. E, como o tempo anda bastante curto, nada melhor que um resumão dos jogos de se passaram da 18ª e penúltima rodada do primeiro turno do Brasileirão.

Começamos falando da parte de cima da tabela, onde o Atlético-MG segue com sua quase irretocável campanha e já garantiu o título simbólico da primeira parte do Brasileiro. Num jogo eletrizante, o galo venceu no aperto o Botafogo dentro de casa e permanece com três pontos de vantagem a frente do segundo colocado, o Fluminense, que, também no aperto, bateu o Sport no sábado e já abriu uma boa vantagem para o Vasco, que vem logo em seguida. O cruzmaltino, mesmo jogando melhor, acabou derrotado no clássico para o Flamengo e se mostra numa progressiva queda no campeonato, enquanto seu rival achou uma maneira de jogar com o novo treinador.

Quem encostou nos alvinegros na classificação foi o Grêmio, que goleou e enterrou ainda mais o lanterna Figueirense no Olímpico. O tricolor reencontrou o caminhos das vitórias e ve logo atrás o Internacional, que segue na briga para entrar no G-4. Porém, o colorado acabou tropeçando na Portuguesa e viu o arquirrival abrir vantagem na quarta colocação. Quem também luta para entrar no G-4 é o São Paulo, que no sábado jogou em casa e venceu a Ponte Preta com facilidade, assumindo a sexta colocação e deixando Botafogo e Cruzeiro para trás. A raposa, aliás, foi goleada pelo Coritiba no Couto Pereira, mostrando a grande força que os paranaenses tem dentro de casa. O coxa segue tentando se afastar da zona do rebaixamento.
 
Coisa que o Santos já conseguiu fazer. No clássico contra o Corinthians, num jogo bastante polêmico, o peixe venceu e ficou apenas a uma ponto do rival na tabela, e também chegando ao mesmo número de pontos do Náutico, que bateu o Bahia dentro de casa no sábado e, a exemplo do Santos, se afastou do Z-4. Quem venceu, porém segue dentro dele é o Atlético-GO, que conseguiu uma importante vitória num confronto direto contra o Palmeiras. O dragão já vê a luz de saída da zona da degola, enquanto o alviverde corre o risco de entrar nela na próxima e última rodada do primeiro turno do Brasileirão.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Recuperações e tropeço gigante

post anterior, mais três jogos finalizariam a 17ª rodada do Campeonato Brasileiro nesta quinta-feira. E, a exemplo do que se foi visto na quarta, mais duas equipes da parte de cima da tabela tropeçaram e deixaram de somar pontos essenciais para a classificação. Enquanto isso, duas equipes paulistas venceram a tentam se firmar no Brasileirão.

Uma delas é o Corinthians. Jogando em casa, o time recebeu o Internacional, afim de continuar subindo na tabela e quem sabe chegar perto dos primeiros colocados. E, mesmo não jogando bem, o timão aproveitou as chances que teve e venceu com um gol do zagueiro Paulo André, que fez a equipe subir na tabela. Jogando com os titulares, o coringão está mostrando que pode sim lutar por um algo a mais nesse Brasileirão. Porém, a preparação para o Mundial será decisiva nesta caminhada. O Internacional, por sua vez, perde a chance de entrar no G-4, tropeça como os seus rivais, mais continua colado no pelotão da frente.

Quem também segue na parte de cima da tabela, mas que também tropeçou nesta rodada é o Vasco. Em São Januário, o time mais uma vez jogou mal, não conseguiu imprimir o ritmo dos últimos jogos e fez do Coritiba uma "pedra no seu sapato", mais uma vez. O Coxa saiu na frente, num primeiro tempo onde foi melhor. Já na segunda etapa, o time da casa acordou e logo empatou. Bem melhor do que na etapa inicial, o cruzmaltino foi pra cima e chegou a virada mais na base da vontade, já no finalzinho de jogo. Porém, uma ducha de água fria chamada Éverton Ribeiro calou a torcida e fez os vascaínos mais uma vez tropeçarem. Empate com sabor muito amargo para o Vasco, que perde uma excelente oportunidade de colar no líder Atlético-MG. São pontos assim que podem fazer muita falta na reta final da competição. Já o Coritiba pode comemorar a igualdade, pois deixa a zona de rebaixamento.

Finalizando mais uma rodada do Brasileirão, tivemos a reabilitação de mais um paulista. Jogando no Orlando Scarpelli, o Santos contou com a volta das suas principais estrelas para vencer o Figueirense e tentar quem sabe uma arrancada no campeonato. Depois de sair atrás no placar, Neymar e Bruno marcaram belos gols, e Ganso fechou a conta: 3 a 1 para os santistas, que ganharam uma outra cara com a volta de seus destaques, mesmo com a ainda conturbada relação de Paulo Henrique Ganso com o clube. Os catarinenses, por sua vez, agoniam na lanterna. 


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Medo gera abuso

Não gosto de futebol em Jogos Olímpicos.No máximo algo apenas amador, para molecada até 15 anos, ou feminino. O masculino e adulto tem a Copa do Mundo, que, para mim, significa muito mais que a Olimpíada toda. Mais ainda no Brasil, quando os clubes, medrosos, entregam seus jogadores, por mais de um terço do Campeonato Nacional, o melhor que temos, correndo riscos de rebaixamento no ano imediato e, certamente, prejuízos no ano seguinte. Vide o Santos, que paga uma fortuna a Neymar, o maior jogador do país e fica sem ele, desesperado, chegando a lutar para não cair e ficando, quase certamente, sem possibilidade de disputar a Libertadores no ano que vem. E quando se imaginava que, com o final da Olimpíada, ele fosse liberado, vem uma convocação para um amistoso contra a Suécia. Ou seja, ele ainda não volta. Não sei o que os clubes estão esperando para criar a Liga Profissional. No mundo todo, nos grandes centros esportivos, as Ligas sempre prevaleceram. Aqui, numa tacada só, nos livraria da Federações e da CBF. Claro, que a autonomia para as convocações da seleção, continuaria com a CBF, porém não com o abuso de hoje, quando usam à vontade, não pagam nada e ignoram os donos dos contratos, que ficam só com os prejuízos. Por que esse medo? A CBF não serve para nada. As Federações, menos ainda. São apenas intemediários, que ficaram ricos, às custas das equipes, e muitas vezes lhes emprestam dinheiro, comprando-lhes a honra. Tomara que algum dia apareça alguém com coragem para acabar com essa palhaçada. O tema é tabú entre os clubes, o que faz dos presidentes, cúmplices desse estado de coisas. Eles revelam, treinam, pagam, curam seguram as broncas e a CBF fica com o filé mignon. O medo gera abuso, já  que o medroso tem receio até da própria sombra e não sabe nem a força, e nem o tamanho que tem.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Últimos ajustes para o ouro

Está cada vez mais perto e reluzente. Depois da vitória diante da Coreia do Sul, na última terça-feira, e consequentemente com a classificação assegurada para a final dos Jogos Olímpicos de Londres, a seleção brasileira se vê muito perto de finalmente conquistar a inédita medalha de ouro para o nosso futebol, e, assim, prepara os últimos detalhes para a decisão, que acontece no próximo sábado, diante do México.

A partida das semifinais já prometia um panorama parecido com o jogo diante de Honduras, pelas quartas-de-final: com o Brasil com todo o favoritismo possível, diante de uma seleção que entrava como franca-atiradora e tentava surpreender. E, diante disto, o técnico Mano Menezes repetiu o que vinha fazendo nos últimos (aliás, em todos os) jogos desta Olimpíada: mudou a formação da equipe dentro de campo, tanto taticamente como também as peças.

Como já havia testado na partida contra a Nova Zelândia, ainda na primeira fase, Mano optou por atuar num 4-4-2, sacando Hulk e colocando Alex Sandro. Assim, este último alternava sua posição na lateral-esquerda com Marcelo, que, por sua vez, jogava mais avançado no meio-de-campo, ajudando Neymar e Oscar na armação das jogadas. A mudança fez com que o time ficasse bastante eficiente no lado esquerdo de ataque, utilizando do rápido toque de bola para envolver o adversário.

Porém, o que se viu no começo de partida foi uma dificuldade da nossa seleção em aplicar seu ritmo de jogo. Com isso, o time acabou tomando dois grandes sustos na defesa, quase sofrendo o primeiro gol. Mas, com o decorrer de partida, a equipe conseguiu se encaixar, e, novamente usando da velocidade, habilidade e entrosamento dos jogadores, conseguiu criar chances claras de gol, até abrir o placar com o volante Rômulo, depois de boa jogada armada por Oscar e Neymar.

camisa 10 da nossa seleção usou e abusou de seu excelente futebol para ajudar a seleção a marcar mais duas vezes. Ele, juntamente com Neymar, foi o responsável por criar as principais jogadas ofensivas do time. Porém, o responsável por colocar a bola para as redes foi Leandro Damião, que chegou ao seu sexto gol e agora é artilheiro dos Jogos. Primeiro, ele aproveitou boa jogada de Neymar e Marcelo para finalizar com força e marcar o segundo. Mais tarde, usou seu faro de gol apurado para empurrar de bico, marcando o terceiro e selando a classificação brasileiro para a final olímpica, fato que não acontecia já haviam 24 anos.

Ficou nítida a grande fragilidade da seleção da Coreia do Sul  na partida, que, mesmo com isso, acabou por criar oportunidades claras de gol, ameaçando o gol do goleiro Gabriel. Porém, mais uma vez o Brasil soube lidar com as dificuldades, conseguiu impor seu futebol, dominou boa parte do jogo e obteve a vitória e a classificação para a decisão. Mano ainda precisa acertar alguns detalhes da equipe dentro de campo, e fica a expectativa se a escalação será mudada mais uma vez. Mas a certeza do torcedor brasileiro é cada vez mais forte de que esta geração trará o inédito ouro olímpico para o nosso país. Sábado a história será escrita, e pelo que tudo indica ela deverá ter uma reluzente luz dourada. É o que todos esperam. 



domingo, 5 de agosto de 2012

Pintou artilheiro revelação

Foi ótima a passagem de Ademilson pela porta de entrada ao seleto grupo dos titulares do São Paulo. Ele continuou, de forma muito natural, aliás, a caminhada que vinha realizando desde as categorias amadoras do tricolor. Talento que Ney Franco logo percebeu nos treinamentos, o jovem soube aproveitar as primeiras oportunidades que o técnico lhe deu.

Sua formação no tricolor mostra que se acostumou bem cedo a ganhar partidas e títulos. Sem nunca estranhar campo ou adversário, o agora dono da camisa 11 cai no gosto da galera pelas qualidades de atacante que são muitas.
Nesta altura, sua personalidade de profissional que tem pela frente uma estrada de grande sucesso assegura ao futebol brasileiro mais um talento para conquistar o mundo. Vai ser um grande artilheiro

O que impressiona, no rapaz, é sua capacidade de não perder o jeito após um lance pouco feliz. Neste domingo, em seguida ao gol que perdeu contra o Sport no primeiro tempo (no jargão do futebol, o gol mais “feito” da partida) continuou jogando da mesma forma. A coisa foi tão chocante que cinco ou seis dos colegas foram abraça-lo em atitude de apôio. Qualquer outro novato teria sumido em campo depois daquilo. Ele não se abalou, não. Aos abraços respondeu com aplicação ainda maior, seguiu de cabeça erguida e na maior naturalidade.

Agora dono da camisa 11, essa revelação da temporada acabou como o salvador do time. Com presença certa de área, coisa típica de quem nasceu para fazer gols, tirou proveito do rebote e fez o resultado da partida. Ademilson acompanhou o lance de Magrão sabendo bem o que era de sua obrigação fazer.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Bom futebol colocado em prática = Resultado e atuação convincentes

Na manhã deste domingo a nossa seleção brasileira olímpica entrou em campo para o segundo confronto válido pela fase de grupos dos Jogos Olímpicos de Londres. Jogando no estádio Old Trafford, o Brasil buscava uma vitória e uma boa atuação para afastar a impressão deixada no jogo de estreia, onde bateu o Egito, mas não convenceu ninguém com seu futebol. Porém, os planos dos jogadores e do técnico Mano Menezes deram certo: atuação convincente, características e a qualidade dos atletas colocadas em prática dentro de campo, que fizeram o time chegar a mais uma vitória e garantir a classificação antecipada para as quartas-de-final dos jogos.

O técnico Mano Menezes promoveu apenas uma alteração na equipe em relação a partida de estreia: colocou Alexandre Pato no lugar de Leandro Damião. E a mexida acabou surtindo um efeito positivo na equipe dentro de campo. Pato, apesar de jogar como centroavante, também se movimentava bem entre os zagueiros, auxiliando nas jogadas de ataque. Mas quem acabou marcando primeiro foi a Bielorrússia, aproveitando mais um cochilo da defesa brasileira. Depois do gol, a equipe acabou melhorando na partida, tomou conta da posse de bola, trocava passes, invertia jogadas e chegava com perigo. O gol saiu não muito tempo depois, com Pato, que acertou uma bela cabeçada depois de lançamento de Neymar. O empate não contentou nosso meninos, que passaram a dominar ainda mais o jogo, mas pecavam pela falta de objetividade. Enquanto isso, nossa defesa ainda falhava em alguns lances.

O técnico Mano Menezes promoveu apenas uma alteração na equipe em relação a partida de estreia: colocou Alexandre Pato no lugar de Leandro Damião. E a mexida acabou surtindo um efeito positivo na equipe dentro de campo. Pato, apesar de jogar como centroavante, também se movimentava bem entre os zagueiros, auxiliando nas jogadas de ataque. Mas quem acabou marcando primeiro foi a Bielorrússia, aproveitando mais um cochilo da defesa brasileira. Depois do gol, a equipe acabou melhorando na partida, tomou conta da posse de bola, trocava passes, invertia jogadas e chegava com perigo. O gol saiu não muito tempo depois, com Pato, que acertou uma bela cabeçada depois de lançamento de Neymar. O empate não contentou nosso meninos, que passaram a dominar ainda mais o jogo, mas pecavam pela falta de objetividade. Enquanto isso, nossa defesa ainda falhava em alguns lances.

A segunda etapa começou com o mesmo panorama: o Brasil com quase toda a posse de bola e tentando furar o forte bloqueio do adversário, que defendia com praticamente todos os jogadores. Porém, diferentemente da etapa inicial, a seleção apresenta jogadas ofensivas mais "agudas". Com o apoio dos dois laterais, os homens de frente eram auxiliados por Oscar, que se movimentava bastante. Com isso, as oportunidades foram aparecendo uma atrás de outra, e o gol era mera questão de tempo. E ele veio em uma bola parada. Neymar acertou um lindo chute em cobrança de falta, encobrindo o goleiro e virando a partida. O time, assim, diminuiu um pouco o ritmo, mas continuou com pleno domínio em campo, e com a defesa se postando melhor e não sofrendo sustos. Mano ainda promoveu algumas alterações, mas quem vinha por finalizar a vitória seriam os dois jogadores que mais se destacaram na partida, desde o começo: Neymar fez linda jogada, que acabou na também linda finalização de Oscar, fechando o marcador no Teatro dos Sonhos e carimbando a vaga da seleção na próxima fase dos Jogos Olímpicos.

camisa 10 está em ótimas mãos). Além deles, a atuação coletiva também é de se comemorar: mesmo com jogadores muito jovens, a equipe não se abateu com o susto inicial e soube ter paciência para furar a defesa adversária e vencer com tranquilidade e autoridade. A defesa apresentou mais uma vez algumas deficiências, mas que melhoraram com o decorrer da partida e que estão sendo aprimoradas, sendo aperfeiçoadas e se encaixando a cada jogo.

Mano deve dar uma atenção maior a nossas laterais. Como Rafael e Marcelo possuem características mais ofensivas, a defesa acaba ficando exposta, com Sandro e Rômulo tendo que cobrirem as subidas dos alas. O time apresentou algumas dificuldades principalmente com isso, e acabou sofrendo alguns sustos nestas primeiras duas partidas. Outra coisa que preocupa é o estado de Paulo Henrique Ganso. Parece que ele está nitidamente fora de sintonia com a equipe. Em ambos os jogos, ele entrou e mal conseguiu tocar na bola, não merecendo as chances que Mano está lhe dando. Realmente é preocupante a atual fase do meia.

No mais, a seleção olímpica parece que está se encaixando cada vez mais, e o esperado é que o time suba ainda mais de rendimento nas próximas partidas, e já visa a próxima fase, sendo que a classificação já está assegurada. Se souber colocar seu bom futebol em prática, jogando com seriedade e tranquilidade os 90 minutos, como atuou hoje, esta geração tem todas as condições de continuar apresentando belos lances e trazer a medalha de ouro para o Brasil.




São Paulo joga seu melhor primeiro tempo no Brasileirão e goleia o apático Flamengo. Resultado deve amenizar a crise no Morumbi e a aumentar a da Gávea

São Paulo 4×1 Flamengo

O São Paulo fez sua melhor apresentação do campeonato no primeiro tempo do clássico diante do Flamengo.

Os comandados de Ney Franco realmente jogaram como um time.

Atuaram mais próximos uns dos outros, brigaram pelas bolas e se movimentaram com inteligência em busca de espaços na defesa Rubro-Negra.

Isso fortaleceu a marcação e facilitou o trabalho ofensivo.

O desorganizado Flamengo pareceu conformado na etapa inicial.

Seus jogadores lutaram pouco. Observaram, acomodados, o anfitrião tomar conta do meio-campo e da etapa inicial.

No segundo tempo, após Dorival mexer na equipe, o Fla decidiu competir, mas perdia por 2×0, teve que correr riscos e o anfitrião, no contragolpe, garantiu a goleada.

Nas próximas partidas vamos saber se o São Paulo será capaz de repetir o bom desempenho e se o Flamengo conseguirá atuar como um time que se incomoda quando não atua bem

Escalações

São Paulo – Rogério Ceni;  João Filipe, Toloi e Rhodolfo; R.Caio, Denilson, Maicon, Jadson e Cortez; Ademilson e Luís Fabiano.

Flamengo – Paulo Vitor; Leonardo Moura, Welinton, Gonzales e Ramon; Airton e Luis Antonio; Ibson, Camacho e Adryan; Vagner Love

Semelhanças

Os presidentes Juvenal e Patrícia recebem pesadas críticas.

Os torcedores estão insatisfeitos com as contratações, reclamam também de alguns atletas que subiram das categorias de base e acham que falta raça, comprometimento, dos jogadores.

Seus treinadores estão começando os trabalho.

Luís Fabiano e Vagner Love foram os investimentos mais altos nos elencos e são as maiores esperanças de gols.

Há muitas semelhanças nos momentos de São Paulo e Flamengo.

Dentro de campo, muito diferentes.

Taticamente, as equipes se posicionaram de maneiras diferentes.

O São Paulo atuou no 3-5-2. A zaga teve João Filipe do lado direito, Rhodolfo no esquerdo e Rafael Tolói na sobra.

Rodrigo Caio e Cortez, os alas, tiveram liberdade para apoiar.

Jadson procurou espaço para fazer as tabelas com eles, com o atacante Ademilson, que jogou pelos lados, e o centroavante Luís Fabiano.

Maicon participou mais da criação que dos desarmes.

As circunstâncias do confronto permitiram.

Dorival Jr posicionou seus comadados no 4-2-3-1.

Não funcionou

Ibson, Camacho e o jovem Adryan, de apenas 17 anos, formaram a linha de 3.

Eles deveriam acompanhar os avanços dos alas são-paulinos e de Maicon.

Precisavam segurar a bola no meio-campo na hora da pressão do rival.

Tinham que atuar perto dos volantes quando a equipe se defendeu.

Não fizeram nada direito.

Estourou tudo em Airton e Luis Antonio, volantes encarregados da proteção dos zagueiros Welinton e Gonzales.

Os laterais Leo Moura e Ramon não puderam avançar porque estavam sobrecarregados na marcação.

Os comandados de Ney Franco aproveitaram.

São Paulo, superior

O São Paulo jogou bem. Foi a melhor apresentação da equipe no campeonato.

Não lembrou a equipe perdida, lenta, que tanto incomoda a nação são-paulina.

O time marcou a saída de bola, ficou com ela na frente, pressionando.

A proximidade dos atletas foi maior. O time se movimentou de forma mais inteligentes.

A equipe soube aproveitar as lacunas no sistema defensivo do adversário.

Maicon, por exemplo, apareceu na área duas vezes para dar opção a Jadson e Cortez.

O meia, sempre que teve a bola, conseguiu enxergar alguém para tentar dar o passe.

O anfitrião mandou na primeira parte do clássico.

Paulo Vitor salva

Aos 16, Jadson cobrou escanteio, a zaga e paulo Vitor não se entenderam e Luís Fabiano, livre na pequena área, cabeceou. O goleiro, com os pés, evitou o gol.

Aos 25, Luís Fabiano se antecipou ao zagueiro, finalizou com perigo e Paulo Vitor teve que conseguiu espalmar a redonda para fora

Após a cobrança do escanteio, Rodrigo Caio ficou e frente para o goleiro, que saiu na hora exata, fechou o ângulo e evitou o gol do volante improvisado na lateral.

Maicon acerta e Paulo Vitor falha

Aos 41, Maicon, da entrada da área, acertou um chute no canto direito, sem chance para o goleiro do Flamengo.

A vantagem no placar aumentou a confiança dos jogadores e da torcida que compareceu em bom número.

Os visitantes mantiveram a má aprensentação

Aos 46, Jadson bateu outro escanteio, Paulo Vitor saiu mal de novo e Luís Fabiano, dessa vez, não perdoou.

O futebol mostrado pelos times justificou o 2×0. O São Paulo ficou mais perto de fazer três que o Flamengo de balançar a rede.

Rogério Ceni, de volta após um semestre fora dos gramados, sequer foi testado.

Mudou e melhorou

Aírton, machucado, havia sido substituído por Amaral antes do intervalo.

A mudança de volante não contribuiu para o crescimento do Rubro-Negro, diferentemente das mudanças promovidas por Dorival Jr.

As entradas de Botinelli e de Thomaz nos lugares dos apagados Camacho e Adryan melhoraram o futebol dos visitantes.

O Flamengo aumentou sua posse de bola na frente, Leonardo Moura e Ramon puderam apoiar e os visitantes finalmente incomodaram o goleiro de Rogério Ceni

Obvamente, a desvantagem no placar obrigou o Rubro-Negro a correr riscos.

São Paulo, no contragolpe, goleia

O São Paulo encontrou bastante espaço para contra-atacar.

Aos 15, Cortez, livre, levantou a gorduchinha para Luís Fabiano, de maneira perfeita, cabecear e fazer 3×0.

Naquele momento, o Flamengo ameaçava.

O gol tranquilizou de vez os são-paulinos

Aos 21, Ramon diminuiu. Finalizou bem.

Aos 31, Ademilson e Rodrigo Caio foram trocados por Cícero e João Schimidt.

Três minutos depois, Willian José ocupou a vaga de Maicon.

Ney Franco teve que mudar a equipe porque Ademilson e Maicon estavam muito cansados.

Aos 46, noutro contragolpe, o São Paulo chegou a goleada. Luís Fabiano colocou Jadson de frente para Paulo Vitor e o meia tocou para o fundo das redes na saída dele.

Futuro

A vitória do São Paulo foi inquestionável.

Resta saber se repetirá mais vezes apresentações como a do primeiro tempo desse domingo no Morumbi ou tal qual a diante do Atlético-Go no Serra Dourada

Dorival terá bastante trabalho para arrumar a casa.     

   



Felipão ataca

E o velho Felipão voltou a atacar após a derrota do Palmeiras para o Bahia por dois a zero na Arena Barueri.

Perguntado exaustivamente sobre as alterações feitas no time, o gaúcho preferiu desviar o foco e apontar o grande culpado pela derrota. O árbitro Antonio Frederico Schneider.

Claro, o lance em questão foi o penalti marcado sobre Lulinha que Souza converteu. Palavras de Felipão “No lance do pênalti, ele achou tão pênalti que escorreu e caiu no chão. Que tesão que teve para dar aquele pênalti: ‘pronto, estou satisfeito’. Deve ter gozado”. Que isso Felipão, que palavras são essas??

Para o técnico palmeirense, o árbitro “fugiu” de um eventual encontro após a partida nos vestiários, mas Felipão se esquece, que a rota de saída na Arena Barueri é diferente para times e arbitragem

O que o gaúcho parece esquecer é que o Palmeiras não jogou nada. E ele mexeu mal na equipe sacando Daniel Carvalho no intervalo.

Verdão já namora a zona de rebaixamento mais uma vez. E precisa acordar no campeonato. Senão…

De olho na Copa

Mano Menezes atendendo a uma exigência da Fifa anunciou hoje a lista de convocados para o amistoso com a Suécia dia 15 de agosto em Estocolmo, na despedida do palco que marcou a primeira conquista de uma Copa do Mundo pelo país em 58. Na ocasião, com Pelé e Cia, o Brasil derrotou os suecos por 5 a 2 e ficaram com a taça do mundo pela primeira vez na história.

Para os brasileiros, o jogo tem o quê de nostalgia – Pelé dará o pontapé inicial em noite que também contará com homenagens aos campeões Djalma Santos, Zito, Dino Sani, Zagalo e Pepe – e um olho no futuro: A Copa do Mundo de 2014. Aos meninos que brigam pela inédita medalha olímpica em Londres vão se juntar Daniel Alves (Barcelona), Dedé (Vasco), Jonas (Valencia), Paulinho (Corinthians), David Luiz e Ramires (Chelsea) definindo a base que encara o papel de anfitriã do próximo mundial. Isso, claro, se um eventual fracasso na Olimpíada não fizer desmoronar tudo o que já foi construído. É uma pena, mas o risco existe.

Para ser o melhor do mundo

Quem via Neymar tentando ser um atuante isolado na seleção brasileira se encantou, evidente, de sua participação no segundo jogo pela Olimpíada. Fez um serviço de craque (como é, lógico) só que como homem de equipe, oportuno e inteligente nos toques que deu na bola

As fintas e firulas exageradas parece que começam a dar lugar a toques mais práticos. Garoto ainda, por toda intimidade que tem com a bola tende a crescer muito para chegar próximo da perfeição

Tomara que sim, que curta a naturalidade com que ergueu a cabeça e realizou a perfeição do passe justo na cabeça do Pato. Que aprimore ainda mais sua habilidade para fazer um tiro indefensável como na falta que bateu. Por último, que tenha cada vez mais o reflexo com que deu de calcanhar para Oscar fazer o terceiro. 

O Neymar que o Brasil adora, joia do futebol mundial, está crescendo. Sua consagração como melhor do mundo pode estar mais perto do que se espera.

domingo, 29 de julho de 2012

Londres 2012

Londres 2012. A olímpiada começa e o futebol vai perder um pouco do foco, principalmente no Brasileirão

Aliás, o futebol olímpico parece realmente não atrair atenção como deveria ser. A presença de público nos primeiros jogos não foi satisfatória.

Falo isso, pois imaginava estádios completamente abarrotados para uma competição tão aguardada. Mas  em alguns jogos setores inteiros estavam vazios.

Apenas na partida da Grã-Bretanha contra o Senegal  deu para notar uma certa festa e muita comemoração.

De resto, parece mesmo que o futebol na Olímpiada não empolga como basquete, atletismo, judô, natação.. enfim

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Galo vingador

E não é o que o Atlético Mineiro está com tudo e não dá mole no Brasileirão.

Campanha com apenas cinco pontos perdidos até agora e mostrando um futebol de encher os olhos do torceom dor.

Contra o Sport, uma virada digna de uma equipe concisa e bem treinada por Cuca. Jogadores não se abateram com o gol sofrido e foram pra cima do Leão da Ilha.

Bernard, Ronaldinho, Jô e Danilinho. Com esse quarteto, o galo vai muito bem e tem tudo para evoluir ainda mais.

O Vasco até poderia estar na ponta da tabela, já que fez sua parte contra o combalido Santos de Muricy, que parece depender mesmo de Neymar.

Alecsandro com faro de gol apurado e Juninho sempre preciso na bola parada, ajudaram os cruzmaltinos a continuar na perseguição desse Brasileirão emocionante.

No Pacaembu, reencontro de Dida com o Corinthians.

Douglas de novo marcou para o timão.

Mas a Portuguesa, que jogou melhor, conseguiu segurar o empate

Corinthians espera agora pela estreia de seus “hermanos” Martinez e Guerrero.

O ataque está devendo e com eles, a situação pode melhorar.


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Um Palmeiras guerreiro

Na estreia de Ney Franco pelo São Paulo, quem chamou a atenção foi o espírito guerreiro do Palmeiras. O time de Felipão, segue na zona de rebaixamento, mas mais uma vez mostrou um elogiável poder de superação.

O Tricolor saiu na frente logo cedo, aos 12 minutos, com Luis Fabiano, num descuido da zaga palmeirense. O campeão da Copa do Brasil, entretanto, não se abateu. Nem mesmo quando perdeu Henrique, expulso no começo da segunda etapa.

Apesar de atuar com um a menos, o Palmeiras foi melhor, perdeu um pênalti com Valdívia, e chegou ao empate com Mazinho, aos 38 minutos. A valentia foi recompensada e o placar se fez justo. Um alento ao torcedor palestrino que ainda comemora um título que não festejava há 14 anos, mas teme pelo futuro.

Corinthians reage

Danilo foi o nome do jogo, sábado, entre Corinthians e Náutico. Além dos dois gols que garantiram a vitória do Timão, o meio-campista mostrou a mesma disciplina que o destacou na campanha da Libertadores e que o fez ganhar a confiança da Fiel. A 14 pontos do líder Atlético – fantástico na virada sobre o Figueirense em Santa Catarina – brigar pelo título é difícil, mas não impossível. Vale apostar no sonho!