Foi ótima a passagem de Ademilson pela porta de entrada ao seleto grupo
dos titulares do São Paulo. Ele continuou, de forma muito natural,
aliás, a caminhada que vinha realizando desde as categorias amadoras do
tricolor. Talento que Ney Franco logo percebeu nos treinamentos, o jovem
soube aproveitar as primeiras oportunidades que o técnico lhe deu.
Sua formação no tricolor mostra que se acostumou bem cedo a ganhar
partidas e títulos. Sem nunca estranhar campo ou adversário, o agora
dono da camisa 11 cai no gosto da galera pelas qualidades de atacante
que são muitas.
Nesta altura, sua personalidade de profissional que tem pela frente uma
estrada de grande sucesso assegura ao futebol brasileiro mais um talento
para conquistar o mundo. Vai ser um grande artilheiro
O que impressiona, no rapaz, é sua capacidade de não perder o jeito após
um lance pouco feliz. Neste domingo, em seguida ao gol que perdeu
contra o Sport no primeiro tempo (no jargão do futebol, o gol mais
“feito” da partida) continuou jogando da mesma forma. A coisa foi tão
chocante que cinco ou seis dos colegas foram abraça-lo em atitude de
apôio. Qualquer outro novato teria sumido em campo depois daquilo. Ele
não se abalou, não. Aos abraços respondeu com aplicação ainda maior,
seguiu de cabeça erguida e na maior naturalidade.
Agora dono da camisa 11, essa revelação da temporada acabou como o
salvador do time. Com presença certa de área, coisa típica de quem
nasceu para fazer gols, tirou proveito do rebote e fez o resultado da
partida. Ademilson acompanhou o lance de Magrão sabendo bem o que era de
sua obrigação fazer.
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