O Palmeiras subiu, o Palmeiras está lá, na série A do futebol
brasileiro ano que vem. Parabéns, mas o verde não fez nada mais do que
sua obrigação. Aliás, entendo que o Palmeiras tinha que ser campeão
invicto da Série B. Mas, como isso não vai ser possível, pela sua
grandeza e para compensar o vexame de ter sido rebaixado, tem que ser
campeão mais uma vez da série B e comemorar, sim.
No dia em que se comemorava os 150 anos da criação do futebol, o
Palmeiras relembrou quando representou o Brasil e jogou contra o São
Caetano trajando camisas amarelas, calções azuis e meias brancas.
Diferentemente de quando era uma verdadeira seleção brasileira, ficou no
empate de 0 a 0, somando um ponto, suficiente para garantir o acesso.
O lance mais importante do jogo foi protagonizado pelo árbitro
Wilson Luiz Seneme. Ele marcou pênalti do goleiro Rafael Santos em Alan
Kardec e, por interferência do assistente Carlos Augusto, voltou atrás e
deu bola ao chão.
Talvez, pela experiência e competência que tem, Seneme não
continuou correndo em direção a área, ficou distante da dividida mas,
deveria ter observado a trajetória da bola ao ser tocada pelo goleiro do
São Caetano.
Depois de muita discussão, os jogadores palmeirenses aceitaram a
“anulação” do pênalti. O assistente salvou a arbitragem do Seneme. As
vezes, o excesso de confiança atrapalha o comportamento do árbitro.
Ainda no primeiro tempo, em lance bem mais difícil, Seneme acertou
em não marcar pênalti de Fabinho em Vinicius. Poderia inclusive mostra o
amarelo para o jovem atacante palmeirense por simulação. E, também, não
deveria ter permitido o atendimento médico. Se não foi nada, o
palmeirense se machucou como?
Malandro esse garoto, hein? Agora, restam mais seis jogos para que
o Palmeiras consiga o bicampeonato da série B. Sem o peso do acesso,
vamos ver se a bola aumenta.
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