A frase eternizada pelo jornalista Boris Casoy poderia se encaixar ao
rebaixamento de dois gigantes cariocas – Vasco e Fluminense – mas,
infelizmente, o futebol ficou em segundo plano neste post. A vergonha, à
qual me refiro, tem a ver com as cenas lamentáveis de Joinville onde
houve o violento confronto entre torcedores de Vasco e Atlético
Paranaense. Tamanha selvageria resultou na internação de quatro
torcedores – três deles em estado grave. Inevitável a sensação de que o
país sede da próxima Copa do Mundo é uma terra sem lei.
As imagens revelam assassinos vestidos com as cores de clubes de
futebol. É chocante ver um homem no chão desmaiado tendo a cabeça
chutada como se fosse uma bola. Ou um vândalo com a uma barra de ferro
com prego na ponta distribuindo golpes como se fosse um guerreiro
medieval. Não há novidade na exibição nestas cenas. São imagens
repetidas. Mesmo assim, chocantes. Mais chocante, entretanto, é saber
que não vai dar em nada.
A vergonha já está estampada em manchetes pelo mundo, enquanto o jogo de
empurra no Brasil segue a todo vapor. A Polícia transfere para o
Ministério Público que nega a orientação para que a segurança do jogo
fosse responsabilidade de seguranças particulares contratados pelo
Atlético Paranaense. E assim, entre a omissão e a irresponsabilidade; a
incompetência e a impunidade, nos resta lamentar pelos rumos do futebol
no Brasil.
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