quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Racismo contra Tinga é digno de exclusão da Libertadores

Olha só o tamanho da irresponsabilidade de um profissional do futebol que trabalha em um grande clube brasileiro.
O Flamengo se preparou para a estréia na Libertadores desde o ano passado quando obteve sua classificação com o título de campeão da Copa do Brasil. Deixou, inclusive, o campeonato Carioca em segundo plano iniciando sua participação com a equipe formada por reservas para um melhor condicionamento físico dos titulares.
Bem, primeiro jogo confirmado para o México, adversário o Leon, estádio Azteca de belas recordações para o futebol brasileiro e, principalmente, para o ex-flamenguista Tita, que por lá também é ídolo e foi homenageado. Início de jogo bem movimentado com oportunidades de gols para os dois lados logo nos primeiro minutos.
Mas, eis que o “craque” Amaral resolve, após disputar uma bola de maneira legal, desferir um golpe de MMA no adversário. Eram 11 minutos de jogo e o péssimo dos péssimos árbitro colombiano Buitrago expulsou o flamenguista, colocando no lixo tudo o que foi treinado, programado e levado para o campo na altitude de 1.860 metros.
Se os times brasileiros já não conseguem tirar proveito com um jogador a mais, imaginem com um a menos?
Começou perdendo por 1 a 0 com um pênalti bem arrumado pelo péssimo dos péssimos, chegou ao empate com um gol de Cáceres onde o assoprador colombiano marcou pênalti que ninguém viu mas, por incrível que pareça, como a bola entrou ele deu gol e ninguém do Leon reclamou.
Os flamenguistas não sabiam se reclamavam ou vibravam. Vibraram.
No segundo tempo, Buitrago arrumou mais um pênalti para os mexicanos mas o goleiro Felipe defendeu a cavadinha de Mauro Boselli.
Tudo isso não foi suficiente para evitar a derrota por 2 a 1 em um jogo que, com 11 contra 11 dificilmente seria perdido pelo Flamengo. Parabéns Amaral, você conseguiu!
 
No outro jogo envolvendo equipe brasileira, o Cruzeiro perdeu o jogo de virada para o Real Garcilazzo do Peru lá nas alturas dos 3 mil e poucos metros da cidade Huancayo.
Além da derrota no placar, os mineiros perderam também a oportunidade de protestarem rigorosamente contra o racismo e a discriminação racial. O jogador Tinga foi hostilizado e nem companheiros nem clube, tiveram a coragem de se retirarem do gramado se acovardando tanto quanto corintianos e ponte-pretanos quando foram ameaçados por torcedores organizados.
No caso de Tinga, será que nem seus companheiros negros se sentiram ofendidos? O árbitro José Argote também foi conivente.
Ele entendia tudo o que estava sendo proferido contra o jogador brasileiro.
Mas, se nem o ofendido reage, o que esperar dos outros? Tinga, que já está na história do futebol brasileiro poderia marcar com letras maiúsculas sua participação na história futebolística e social mundialmente. Que pena. Punição já para o time peruano e seus torcedores!!
 

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