O peso da joelhada do colombiano nas costas de Neymar, que tira o dez do
Brasil da Copa, tira também o peso emocional que a Seleção carregava
nas costas. Não há mais a menor obrigação de conquistar a taça em casa.
Já estamos entre os maiores. Estamos na semi. Estamos entre os quatro
melhores desse Mundial. E não temos mais o craque do time. O que vier
agora é lucro.
Para o jogo contra a Alemanha, perdemos dois terços de nossa espinha
dorsal. Thiago Silva está suspenso e Neymar, lesionado. E assim, curvado
pelas perdas, tenho a esperança de que esse grupo não caia na tentação
de uma depressão coletiva, mas que consiga dobrar sua força para
permanecer de pé. É o momento desses jogadores, que oscilaram tanto
emocionalmente, provarem que são mentalmente muito fortes.
Impensável é cair junto com Neymar. Que Neymar seja a inspiração para
que os outros vinte e dois mantenham-se firmes, até o fim. O troféu,
Neymar (com dor) levantará!
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