Dono da melhor defesa da Libertadores, o Corinthians confiou demais no
paredão quase intransponível formado por seus zagueiros. Em vez de
marcar no campo do adversário – como havia feito há uma semana na Vila –
ficou esperando o Santos lá atrás, em seu campo.
Sem muito espaço, Neymar se movimentou por todos os lados e na primeira
vez que ele levou a melhor sobre a marcação – deixou Fábio Santos pra
trás – criou a oportunidade do primeiro gol. Lançou Alan Kardec que
cruzou para Borges que, por sua vez, desviou na trave. Neymar, que
acompanhava a jogada, estava lá pra completar.
Na segunda etapa, o Corinthians voltou com Liedson no lugar do pouco
produtivo Willian. A ousadia surtiu efeito logo aos dois minutos. Alex
jogou pra área, numa cobrança de falta, a bola passou pelo “Levezinho” e
chegou aos pés de Danilo, que nas costas de Durval fuzilou: 1 a 1.
Com o empate conquistado tão cedo, o time de Tite ganhou confiança e
voltou a jogar como de costume, marcando a saída de bola e dificultando a
saída de jogo do adversário. Neymar, a maior esperança santista,
atuando mais pelo lado esquerdo, perdeu praticamente todas para o
veterano Alessandro, enquanto Ganso, que poderia ser uma outra
alternativa para o Santos, foi uma nulidade.
Melhor para o Corinthians que administrou o resultado e, com toda justiça, chega à sua primeira final de Libertadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário