terça-feira, 9 de agosto de 2011

Afinal, qual é a do Lucas ?

Desde a saída de Danilo o São Paulo carece de um meia. Não que Danilo seja um Ganso, mas faz uns quatro anos que o time do Morumbi procura um camisa 10. Talvez por isso me condicionei a procurar no elenco tricolor jogadores com tais características. De cabeça, me lembro de Marcelinho Paraíba e Marlos. Quando foram contratados, pensei: o problema está resolvido, acharam o chamado 10. No entanto o tempo mostrou que eu estava enganado.

Com Lucas não foi diferente. Assim que surgiu na equipe profissional, imaginei: agora sim, aí está o meia que o São Paulo tanto queria. Em função de sua qualidade no passe vertical e sua visão de jogo, entendi que Lucas era o cara para preencher a função. Tanto é que, quando Carpegiani começou a adotar o 4-4-2 em linha, em outubro do ano passado, e escalou Lucas como winger, critiquei a opção do treinador dizendo que a revelação tricolor era homem de centro, não de beirada.

Contudo, a cada dia, a cada partida, em função de seu rendimento, de sua velocidade e sua habilidade, tenho mudado meu conceito. A cada rodada me convenço de que ele é sim jogador de beirada. Não que ele não tenha capacidade para atuar pela faixa central, porém parece-me que como ponteiro ele contribui mais. Na verdade ainda não tenho uma opinião definitiva sobre se Lucas vai emplacar como meia ou ponta, só o tempo irá dizer. Ainda sou confuso em relação ao posicionamento. Mas, hoje, tendo a concordar com a segunda alternativa.

E parece-me, pela lista da Copa América, que Mano Menezes vê no são-paulino um homem de beirada. No 4-2-3-1 idealizado pelo técnico da canarinha, Neymar e Robinho são os extremos, e Fred e Pato os centroavantes. Já Lucas, pelo que tudo indica, é opção para as beiradas. Ou seja: é reserva de Robinho (e Neymar), e não banco de Ganso - sem querer negar sua polivalência

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