Amigos, desde que me entendo por gente, esta aberração dos jogadores forçarem o terceiro cartão amarelo para não atuar no jogo seguinte existe em todas as ligas de futebol do planeta.
Esta lacuna na lei deve ser revista. Os jogadores podem receber o cartão amarelo quando melhor lhes convier. Ora, me parece uma tremenda contradição e falha no código esportivo que um instrumento que serve para punir, possa, de alguma forma, beneficiar o infrator.
Os árbitros (todos eles) sabem quais são os jogadores pendurados dentro de campo e que já entram no gramado com a intenção de conseguir o terceiro cartão e aproveitar eventualmente uma convocação na Seleção Brasileira e cumprir a suspensão automática vestindo a amarelinha em solos europeus
Sim, amigos, falo neste momento do lance bizarro de Ralf na partida contra o Atlético do Paraná. Sabendo que estava pendurado com o terceiro cartão e com o passaporte carimbado para a Alemanha – o volante do Corinthians chutou a bola longe quando a partida estava parada para a cobrança de uma falta ainda no campo de defesa do seu time. O lance foi bizarro. Era mais fácil ele chegar perto do juíz e pedir: ” ô juizão, ajuda aê irmão, mostra o amarelinho para mim”.
Ralf não é o primeiro nem o último a praticar este anti-jogo. Os árbitros deveriam receber a instrução de não advertir estes atletas em jogadas forçadas. É uma encenação que descaracteriza e depõe contra a (pouca) seriedade que ainda sobrevive no futebol. Outra coisa: jogadores convocados para jogar na Seleção não deveriam cumprir suspensão automática em seus clubes. Isso me parece óbvio. Assim como tantas outras coisas que são claras e contundentes e que passam despercebidas aos olhos dos governantes da bola
A conclusão que o futebol é mais ou menos sério – pelo visto – já faz parte da 18ª regra deste esporte.
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