Apontado por muitos como o segundo melhor time da Europa, o Real Madrid teve 27% de posse de bola contra 73% do Barcelona, em pleno Santiago Bernabéu, nesta quarta-feira, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Rei.
Apontado por muitos como o segundo melhor time da Europa, o time treinado por Mourinho perdeu para o de Guardiola pela quinta vez, além de três empates e uma apenas vitória (na prorrogação).
Por essas e outras, fica a pergunta: a diferença entre o primeiro e o segundo bicho-papão europeu é tão grande assim?
O técnico português já tentou de tudo. Várias estratégias, vários esquemas táticos. Mas até agora não adiantou. No entanto é equivocado polarizar o confronto apenas entre Madrid e Barça. Não é justo afirmar que o Real é "freguês" do Barça. Pelo seguinte: hoje, qualquer time é "freguês" do Barça.
Hoje, qualquer equipe do mundo que enfrentar o Barcelona vai sofrer. Qualquer equipe do mundo, por mais tradicional e qualificada que seja, vai sofrer. A supremacia azulgrená, que vigora desde a temporada passada, veio para ficar.
Como escrevi neste post em maio de 2011, esse Barça deve faturar as próximas três de quatro, cinco edições da Champions League. Aliás, quando escrevi este post, Cesc Fábregas e Alexis Sánchez ainda não tinham sido contratados. Amostra de que o trabalho é bem feito também fora de campo.
Quer dizer que esse time é imbatível? Não. É possível vencê-lo. Mas para derrotá-lo é preciso três coisas: contra-ataque perfeito, goleiro em noite inspirada, e sorte. Muita sorte. Caso contrário, adversários, conformem-se. Pois trata-se do melhor time da história.
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